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Ibovespa cai 1,17% com exterior, petróleo e previdência; dólar sobe

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O Índice Bovespa (BOV:IBOV) encerrou o dia em queda de 1,17% hoje, aos 63.406 pontos, em meio a mais um dia de aversão ao risco no Brasil e no exterior. O dólar também subiu, 1,09%, e fechou a R$ 3,148 para venda no mercado comercial, puxando também os juros futuros.

A queda do Ibovespa foi puxada por Petrobras, cujo papel preferencial (PN, sem voto) caiu 3,55% e o ordinário (ON, com voto), 2,84%. O petróleo no exterior teve queda expressiva, de 3,49% em Nova York, com o barril do tipo WTI negociado a US$ 50,58% e de 3,30% em Londres, com o Brent a US$ 53,08. Estoques de gasolina em alta ajudaram a derrubar os preços. O petróleo e os resultados de empresas derrubaram as ações europeia e americanas. A IBM divulgou vendas abaixo do esperado e ajudou na queda do Dow Jones.

No mercado brasileiro, apenas três papéis do Índice Bovespa fecharam em alta: Qualicorp ON, 2,55%, Pão de Açúcar PN, 2,20% e Tim Participações ON, 0,68%. As maiores quedas foram de Banco do Brasil ON, 3,65%, BR Malls Participações ON, 3,58%, Petrobras PN e Cosan ON, 2,65%.

Bancos em baixa

Os bancos também registraram queda, indicando a saída de investidores estrangeiros, que trouxeram R$ 206 milhões para a Bovespa no dia 17, reduzindo a saída no mês para R$ 206 milhões e o saldo positivo no ano para R$ 3,32 bilhões. Itaú Unibanco PN perdendo 0,88% e Bradesco PN, 1%.

BTG e PanAmericano na mira da PF

As units (recibos de ações) do BTG Pactual recuaram 4,12%, após a operação da Polícia Federal que investigou a compra de ações do Banco PanAmericano pela empresa de participações da Caixa, a CaixaPar. O BTG e a Caixa são sócios do Panamericano, hoje Banco Pan, e que pertencia ao Grupo Sílvio Santos. A ação PN do Banco Pan caiu 4,04%.

Recuo nas reformas

O mercado brasileiro não gostou também da derrota do governo na reforma trabalhista ontem, com a não aprovação para a votação em regime de urgência do projeto. Hoje os governistas iam tentar de novo conseguir a urgência. Além disso, não caiu bem para o mercado o adiamento da votação do parecer do relator da reforma da Previdência, Arthur Maia. A votação na comissão especial da Câmara ficou marcada para 2 de maio.

Europa em alta

Na Europa, a maioria dos índices fechou em alta, com o Euro Stoxx 50 subindo 0,33%. O DAX, de Frankfurt, subiu 0,13% e o CAC, de Paris, 0,27%. Já o Financial Times, de Londres, recuou 0,46%, em meio à aprovação dos parlamentares da antecipação das eleições a pedido da primeira-ministra Theresa May.

Nos EUA, o Índice Dow Jones caiu 0,58%, com maior pressão das empresas de petróleo, enquanto o Standard & Poor’s 500 recuava 0,17%. Já o Nasdaq subiu 0,23%.

Juros sobem apesar do IGP-M

No mercado de juros, as projeções subiram, apesar de nova deflação forte do IGP-M em sua segunda prévia de abril. Os contratos para janeiro de 2018 terminaram o dia na B3 projetando 9,56%, acima dos 9,535% de ontem. Para 2019, a projeção subiu de 9,35% ontem para 9,40% e, para 2021, de 9,91% para 9,97%. A alta do petróleo e a incerteza com as reformas da Previdência e trabalhista e a subida do dólar puxaram os juros.

No mercado de câmbio, o dólar turismo fechou em alta de 0,92%, aos R$ 3,27 para venda.

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