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IGP-DI surpreende e cai 0,38% em março, com recuo de 0,78% do atacado; alta é de 4,41% em 12 meses

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O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,38%, em março, ante uma alta de 0,06% em fevereiro. A maioria do mercado trabalhava com estabilidade ou pequena alta para o mês. Em março de 2016, a variação foi de 0,43%. Com a deflação de março, a taxa acumulada em 2017 é de 0,12%. Em 12 meses, o IGP-DI acumula alta de 4,41%. O IGP-DI de março foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência. O número surpreendeu novamente para baixo o mercado e mostra que a inflação segue em queda, reflexo da forte retração da economia e do consumo, abrindo espaço para uma queda maior dos juros na próxima semana.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do IGP-DI, foi o grande responsável pela deflação de março ao registrar queda de -0,78%. Em fevereiro, a taxa já havia sido negativa, -0,12%.
Para o Bradesco, a surpresa para baixo mostra a continuidade do processo de desinflação deste ano, em grande parte pelo recuo do IPA Industrial, que recuou 0,30%, ante 0,08% em fevereiro com minério de ferro e alimentos industrializados, e pelo IPA Agropecuário, que acelerou a queda de 0,67% para 2,09%. Para o banco, os dados reforçam a expectativa de que os preços dos alimentos ao consumidor seguirão abaixo da sazonalidade. O banco espera que o IGP registre deflações em torno de 0,20% nas próximas leituras.
Alimentos pressionam
O índice relativo a Bens Finais apresentou queda menor, de -0,04%. No mês anterior, a taxa de variação foi de -0,10%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 2,16% para 3,91%.
Já o índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou variação de -0,20%, ante -0,16%, no mês anterior.
O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de -0,89%, ante 0,21%, no mês anterior. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,81% para -0,70%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de -0,56%. No mês anterior, a variação foi de 0,62%.
Milho e laranja em baixa
Nas Matérias-Primas Brutas, a queda acelerou de -0,51%, em fevereiro, para -1,51%, em março. Os destaques para a baixa foram: milho (em grão) (-4,82% para -9,63%), laranja (9,66%para -1,97%) e mandioca (aipim) (-0,03%para -5,06%).Em sentido ascendente, vale mencionar: minério de ferro (1,56% para 3,41%), bovinos (-2,67% para -0,71%) e aves (-2,73% para -0,50%).
IPC acelera com alimentos e hortaliças

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no IGP-DI, registrou variação de 0,47%, em março, ante 0,31%, no mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o avanço da taxa do IPC partiu do grupo Alimentação (-0,16% para 0,71%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 0,41% para 5,45%.

Também apresentaram aceleração os grupos: Habitação (0,51% para 1,10%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,51% para 0,71%), Vestuário (-0,18% para 0,11%) e Despesas Diversas (0,31% para 0,90%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (0,34% para 6,15%), artigos de higiene e cuidado essoal (0,12% para 1,25%), calçados (0,05% para 0,51%) e cigarros (0,12% para 1,41%), respectivamente.

Transporte, gasolina e passagem aérea em baixa

Em contrapartida, os grupos: Transportes (0,61% para -0,30%), Educação, Leitura e Recreação (0,68% para -0,11%) e Comunicação (0,09% para -0,95%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: gasolina(0,28% para -1,93%), passagem aérea (4,65% para -6,58%) e tarifa de telefone residencial (-0,22% para -3,55%), respectivamente.
Núcleo do IPC sobe 0,37% e difusão diminui

O núcleo do IPC registrou taxa de 0,37%, ante 0,27%, apurada no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 44 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 23 apresentaram taxas abaixo de 0,03%, linha de corte inferior, e 21 registraram variações acima de 0,80%, linha de corte superior. Em março, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 57,40%, 1,18 (p.p.) abaixo do registrado no mês de fevereiro, quando o índice foi de 58,58%.

INCC sobe 0,16% com salários

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou em março alta de 0,16%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,65%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou taxa de -0,04%. No mês anterior, este índice variou 0,50%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,33%. No mês anterior, este índice variou 0,78%. O INCC representa 10% do IGP-DI.

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