ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for default Cadastre-se gratuitamente para obter cotações em tempo real, gráficos interativos, fluxo de opções ao vivo e muito mais.

Nova meta fiscal assustou, diminuindo a pressão de alta sobre o Ibovespa nesta sexta-feira

LinkedIn

O principal índice da bolsa de valores brasileira perdeu força e fechou nesta sexta-feira bem longe das máximas da sessão. A diminuição da força compradora veio após o governo federal elevar a previsão de rombo fiscal para 2018. O governo o admitiu que o rombo nas contas públicas em 2018 será maior que os R$ 79 bilhões previstos anteriormente e deve agora chegar a R$ 129 bilhões.

 

Ibovespa Hoje

O Ibovespa fechou em queda de 0,58% nesta sexta-feira, 07 de abril de 2017, cotado em 64.593,10.

O resultado desta sexta-feira foi influenciado, principalmente, pelo desempenho positivo das ações da Petrobras, que subiram mais de 1%. Os papéis da mineradora Vale, do Bradesco e do Itaú Unibanco também registraram alta. Por outro lado, as ações do Banco do Brasil tiveram queda. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.

 

Ibovespa em Abril

Em abril, após cinco pregões, o principal índice de ações brasileiro acumula uma desvalorização de 0,60%. Ao longo do mês, foram realizados três pregões de alta contra dois de baixa. No pregão do dia 31 de março, o indicador encerrou cotado em 64.984,07 pontos.

 

Ibovespa em 2017

Em 2017, após sessenta e sete pregões, o Ibovespa acumula uma valorização de 7,25%. No último pregão de 2016, o principal índice acionário do país fechou cotado em 60.227,29 pontos. Ao longo do ano, foram registrados vinte e nove pregões de baixa contra trinta e oito de alta.

 

Cenário Externo

Antes da divulgação da nova meta, o Ibovespa já havia perdido um pouco de força com declarações do presidente do Federal Reserve de Nova York, William Dudley, de que o banco central dos Estados Unidos pode evitar no futuro subir as taxas de juros ao mesmo tempo em que começa o processo de redução de seu portfólio de títulos, o que provocaria apenas uma pequena pausa nos planos de elevação das taxas.

A trajetória de baixa da moeda até então vinha sendo sustentada pelo relatório do mercado de trabalho norte-americano, que ficou aquém do esperado. Mais juros na maior economia do planeta tende a atrair recursos aplicados em outras praças, como a brasileira.

Os Estados Unidos criaram 98 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola em março, bem menos do que o esperado. Trata-se do menor número de vagas em 10 meses.

Após a divulgação do dado, os juros futuros norte-americanos passaram a indicar menores chances de uma alta de juros em junho, como também em setembro. O mercado também trabalhava atento ao noticiário geopolítico, depois que os EUA atacaram uma base aérea na Síria de onde autoridades norte-americanas afirmam que foi lançado um ataque com armas químicas nesta semana.

O ataque pode levar a um confronto com a Rússia, que já se posicionou contra, embora o presidente Donald Trump tenha recebido apoio de diversos dirigentes mundiais.

 

Cenário Interno

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou que a meta de rombo nas contas do ano que vem será de R$ 129 bilhões para o governo central (governo federal, Banco Central e Previdência), bem mais do que os R$ 79 bilhões estimados inicialmente.

Antes do anúncio, a moeda registrava queda influenciada pelo relatório sobre o mercado de trabalho norte-americano, que esvaziou as apostas de mais altas de juros além das duas já esperadas pelo mercado para este ano. Juros maiores nos EUA tendem a atrair para lá recursos aplicados em outras economias onde as taxas são hoje mais vantajosas, como a brasileira.

Deixe um comentário