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Atividade econômica vai piorar ainda mais com incerteza política, diz professor da FGV-SP

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A delação do dono da JBS envolvendo o presidente Michel Temer (PMDB) e o senador Aécio Neves (PSDB) terá reflexos imediatos na economia brasileira, que vinha esboçando uma recuperação gradual graças ao desempenho positivo do setor agrícola no primeiro trimestre. Segundo Nelson Marconi, coordenador do Fórum de Economia e professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EESP), a atividade econômica vai piorar ainda mais em função da incerteza política, da crise de confiança e do cenário fiscal.

“O único setor que vinha demonstrando sinais de melhora era o agronegócio, tanto que o emprego aumentou no interior do país, e como ele é exportador e depende das condições do mercado externo, vai ser pouco afetado pela crise”, diz Marconi. “No entanto, os demais setores serão impactados, pois os parcos investimentos serão paralisados, dada a crise de confiança”, alerta. “A redução da taxa de juros poderá ser interrompida (ou ter seu ritmo reduzido), e as reformas não serão aprovadas rapidamente ou, talvez, nem sejam votadas”.

O economista considera positivo que a reforma trabalhista não seja votada agora, pois não foi discutida com a sociedade. No entanto, a postergação da reforma da previdência complicará mais o cenário fiscal. Segundo ele, caberá ao governo, seja lá qual for, blindar o Banco Central e o Tesouro Nacional. O dólar, por sua vez, terá grandes oscilações, e as empresas já estão sendo afetadas, com o valor das ações em bolsa caindo. “Infelizmente, a atividade econômica poderá piorar, saindo da atual estabilidade no fundo do poço”. Alterar esse cenário pouco positivo dependerá da condução ou não de novas eleições.

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