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Bradesco espera cortes maiores dos juros e Selic em 8% no fim deste ano e até 2018

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O Bradesco divulgou relatório hoje em que diz que espera cortes mais fortes da taxa de juros, diante da continuidade da desaceleração da inflação e da recuperação gradual da economia. Segundo o banco, o Comitê de Política Monetária (Copom), que se reúne nos dias 30 e 31 deste mês, deve reduzir os juros em 1,25 ponto percentual, de 11,25% para 10% ao ano, e em mais 1 ponto na reunião seguinte e 0,5 ponto duas reuniões seguintes, jogando a taxa básica para 8% ao ano. “A velocidade de descompressão da inflação corrente, em conjunto com a ancoragem das expectativas de inflação de curto e médio prazo, nos levou a revisar nosso cenário de inflação para 2017 e 2018”, diz o banco. “Para este ano, alteramos nossa projeção de alta do IPCA de 3,9% para 3,7%, enquanto que, para 2018, reduzimos de 4,5% para 4,1%.”

O cenário do Bradesco é de que a taxa de câmbio seguirá próxima do patamar atual, com viés de queda, ou seja, apreciação do real, refletindo os fundamentos e o encaminhamento favorável da reforma da Previdência. “Também entendemos que a retomada da economia será gradual, mas persistente e sustentável, em resposta a uma política econômica organizada, e que o cenário de inflação será extremamente benigno nos próximos 18 meses”, diz o relatório. Esse novo balanço de riscos permitirá que o Banco Central antecipe a queda de juros no curto prazo e atinja o ponto terminal do ciclo em patamar mais baixo, projetado em 8,00% em 2017 e 2018.

Segundo o Bradesco, o desempenho dos indicadores econômicos recentes tem sustentado mais uma vez a expectativa de cortes mais expressivos da taxa de juros. “Temos observado continuidade das surpresas baixistas com a inflação corrente e também ganhamos convicção de que o comportamento prospectivo da inflação seguirá benigno”, acredita o banco.

Além disso, a velocidade de saída da recessão parece ser gradual, com moderação da atividade econômica neste segundo trimestre do ano, ainda que as ações de política econômica e a agenda de reformas sinalizem para retomada sustentável adiante. “Diante desses elementos e considerando que o avanço da tramitação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados acontecerá dentro do esperado (levando em conta o prazo para aprovação e escopo), ajustamos nossa expectativa para os próximos passos da política monetária, com o Copom tendendo a antecipar o ciclo de queda da Selic”, conclui o banco.

Com relação ao cenário externo, o ritmo de crescimento da economia global tem mostrado certa moderação na passagem do primeiro para o segundo trimestre. “Mantemos nossa leitura positiva em relação ao crescimento da economia global, que vem se consolidando, acompanhado pela redução dos riscos políticos, que pareciam elevados no início deste ano”, diz o banco.

Ainda assim, ao longo das últimas semanas, alguns indicadores referentes a março e abril têm sugerido certa moderação do ritmo de expansão da atividade econômica em determinadas regiões, com destaque para os EUA e a China. Ao mesmo tempo, houve certa frustração com o avanço das políticas do presidente dos EUA, Donald Trump.

Com isso, mais recentemente o comportamento dos preços de diversos ativos tem sido mais moderado. O banco destaca a redução dos juros dos títulos do Tesouro americano, com a expectativa de que a alta dos juros nos EUA será gradual, o enfraquecimento do dólar e a queda dos preços das commodities. “Como apontamos meses atrás, o forte ritmo de crescimento econômico mundial observado no início deste ano não parecia sustentável, e agora assistimos a essa acomodação”, diz o relatório.

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