A equipe de análise do BTG Pactual acredita que as ações da Gerdau são as menos expostas às turbulências recentes no Brasil e, a Usiminas, a mais, explicam Leonardo Correa e Caio Ribeiro que assinam um relatório enviado a clientes na terça-feira (23).

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O banco sugere a compra dos papéis da Gerdau e a venda dos da Usiminas.

“Com o ressurgimento do turbilhão político no Brasil, não se pode descartar uma dupla queda no crescimento, reduzindo materialmente essa aposta de alavancagem operacional, por enquanto”, explicam.

Correa e Ribeiro ressaltam que o ambiente externo continua volátil, com sinais diferentes globalmente (queda nos preços do carvão na China e alta nos vergalhões na Turquia), além de uma estimativa de queda para os preços domésticos do aço (principalmente os planos).

“Além disso, enquanto o setor é tradicionalmente visto como uma aposta de câmbio, vemos potencial de passagem (de fraqueza BRL) como uma possibilidade remota no curto prazo considerando um ambiente tão deprimido. Assim, o setor parece vulnerável, sendo a Usiminas a mais exposta e a Gerdau mais defensiva”, avaliam os analistas.