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Dólar sobe 5% e BC faz leilão; juro dispara e Tesouro Direto adia abertura; Ibovespa cai 10%

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O dólar comercial abriu em forte alta, em virtude das denúncias envolvendo o presidente da República, Michel Temer. A moeda americana era negociada há pouco, a R$ 3,315 para venda, 5,77% acima do fechamento de ontem, a R$ 3,13. A alta fez o Banco Central (BC) anunciar leilão de 40 mil contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares, no valor de US$ 2 bilhões, o que foi visto como pouco pelo mercado. A expectativa é que, assim que terminar este leilão, o BC faça um novo, diz um operador de uma corretora, que pediu para não ter seu nome citado.

Na bolsa, o Índice Bovespa abriu já em leilão até as 10h15, diante das fortes oscilações nas ofertas de compra e venda dos papéis que compõe o índice. A ação da Petrobras que ontem fechou a R$ 15,61, tinha ofertas de venda hoje a R$ 12,00, uma queda de mais de 30%. Mas o leilão deve reduzir esse percentual de queda, apesar de a oferta indicar o grau de nervosismo do mercado. Há pouco, após o leilão, o índice apresentava queda de 10,47%, aos 60.470 pontos.

No mercado futuro o dólar para junho bateu o limite de alta de 6% no dia, passando de R$ 3,146 ontem para R$ 3,32 hoje. Já o Ibovespa futuro abriu já em queda de 10%, atingindo o limite de oscilação do dia.

Os juros também dispararam e levaram o Tesouro a suspender o leilão de venda de títulos previsto para hoje. O mercado espera agora que o Tesouro faça um leilão de compra de títulos, para reduzir a pressão de alta dos papéis. Além disso, foram suspensos os negócios com papéis federais no Tesouro Direto. A abertura deverá ocorrer mais tarde, quando os preços dos papéis se estabilizar. No mercado futuro, os juros embutidos nos contratos de DI dispararam.  O contrato mais curto, para janeiro de 2018, subiu de 9% para 9,825% ao ano. Para 2019, a projeção subiu mais ainda, de 8,85% para 10,01%. Para 2021, a taxa subiu de 9,62% para 10,94% ao ano, todos no limite de oscilação do dia.

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