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Fundos estrangeiros de ações dedicados ao Brasil têm maior captação desde 2012 na crise

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Os fundos de ações internacionais dedicados a investir em ações brasileiras registraram na semana encerrada dia 24 a maior captação semanal desde o terceiro trimestre de 2012, conforme dados da consultoria americana EPFR. Os números indicam que muitos investidores aproveitaram a forte queda das ações por conta da crise política para comprar papéis mais barato.

A maior parte das captações foi para fundos de índice com cotas negociadas em bolsa, os chamados Exchange Traded Funds (ETFs), em meio à turbulência provocada pelas denúncias de corrupção envolvendo  presidente brasileiro Michel Temer e dúvidas sobre sua capacidade de levar adiante as reformas econômicas, diz a consultoria, em relatório assinado pelo diretor global de pesquisa Cameron Brandt. “O fato de haver fortes entradas de recursos em ETFs é consistente com investidores correndo para cobrir posições vendidas”, diz Brandt. “Mas também é verdade que os investidores têm sido condicionados a ver qualquer onda de vendas como uma oportunidade de compra que vai desaparecer rapidamente”, acrescenta. “Investidores que injetaram recursos em fundos de ações dedicados à Rússia na semana em que o país anexou a Criméia viram essas carteiras registrarem um ganho de mais de 20% nos três meses e meio seguintes”, afirma.

No gráfico abaixo, é possível ver as colunas azuis, que indicam captação líquida, subindo e atingindo US$ 400 milhões em um dia, enquanto a rentabilidade (linha vermelha) despenca.

5-25.2

Já os fundos que investem em Mercados Emergentes Globais, ou seja, em todos os países emergentes, cortaram a parcela de ações brasileiras para o menor nível em 11 meses, enquanto elevaram suas parcelas em China em 0,23 pontos percentuais, atingindo o maior nível desde o terceiro trimestre de 2015. Apesar disso, os investidores continuam desconfiados em relação à economia chinesa e os fundos de ações dedicados ao país asiático sofreram os maiores resgates em 10 semanas depois que a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de crédito do país pelo desconforto com seu endividamento.

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