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Ibovespa pode cair 24% no pior cenário, diz UBS; banco indica ações que devem resistir à crise

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Dois bancos internacionais importantes, o suíço UBS e o alemão Deutsche Bank, mudaram suas recomendações para os ativos brasileiros após o início da crise política que pode derrubar o presidente Michel Temer e paralisar o ajuste fiscal e as reformas da Previdência e trabalhista. O economista do UBS, Tony Volpon, ex-diretor do Banco Central (BC), retirou a recomendação de compra (overweight) que o banco tinha para ações brasileiras, afirmando que há uma tendência de queda material para os papéis diante do cenário político volátil.

Já o Deutsche mudou para vender (underweight) os papéis da dívida brasileira no exterior, diante do risco de que a crise política ameace o crescimento da economia, coloque riscos para a reforma fiscal e eleve a possibilidade de um rebaixamento da nota de crédito brasileira. Para o Deutsche, um novo rebaixamento de rating não está ainda embutido nos preços dos papéis. Mesmo assim, o banco alemão mantém a preferência por papéis no exterior da Petrobras.

Em relatório enviado aos clientes, o UBS estima que o Índice Bovespa poderia perder até 24%, recuando para 51 mil a 52 mil pontos, se a situação de crise atual for igual à vista em outras ocasiões, como escândalo da Lava Jato. Porém, o UBS reconhece que a economia brasileira melhorou muito desde 2014 e há um cenário de juros menores, portanto, essa queda seria um pior cenário.

Nesse ambiente de maior cautela, o banco recomenda papéis de alta qualidade, preferencialmente exportadores, com ganhos em dólar e balanços fortes. Ou empresas domésticas de alta qualidade, com forte geração de caixa, com dividendos altos e baixo endividamento. A lista do banco suíço inclui Ambev, Queiroz Galvão, Companhia Paulista de Transmissão, Telefônica Brasil e, entre os exportadores, Klabin e BRF.

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