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Moody’s rebaixa Gafisa após venda de fatia na Tenda

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A agência de classificação de risco Moody’s rebaixo a nota de crédito da construtora Gafisa (BOV:GFSA3) de B2 para B3 na escala internacional e de Ba2.br para B2.br na local e manteve a perspectiva negativa para a companhia. Segundo a Moody’s, o rebaixamento foi motivado pela venda de 50% do capital da construtora voltada para o segmento popular Tenda, por R$ 340 milhões, e a divisão dos 50% restantes para os acionistas da Gafisa.

Com a venda, a presença geográfica da Gafisa e os produtos oferecidos ficarão concentrados nas áreas metropolitanas de São Paulo e do Rio e no segmento comercial e de média e alta renda residencial, o que enfraquece o perfil de negócios da companhia no médio prazo. Assim, a performance operacional e a geração de caixa vai depender da retomada das vendas nesses segmentos e regiões, que por sua vez depende da continuidade da melhora da economia brasileira. Isso inclui a redução das taxas de juros e da inflação e uma recuperação do emprego, queda no endividamento dos consumidores e aumente na concessão de crédito.

Além disso, a venda da Tenda aumentou a alavancagem ajustada, medida pelo total de dívida em relação ao patrimônio da empresa de 47% no fim de 2016 para 49% e reduziu sua posição de caixa de R$ 610 milhões para R$ 253 milhões, forçando a companhia a pedir uma dispensa (waver) dos credores nas exigências (covenants) de seus papéis.

A Gafisa recebeu aproximadamente R$ 220 milhões pela renda e anunciou que vai proceder a uma redução da dívida, o que pode reduzir a alavancagem para 44%, mas sua posição de liquidez geral é afetada pela fraca posição de caixa e fraca geração potencial, enquanto o valor da dívida que vence até 2018 chega a R$ 1,2 bilhão, incluindo papéis e dívidas referentes a projetos.

A Moody’s acrescenta que, se não espera uma piora do mercado imobiliário brasileiro, também não espera uma retomada até meados de 2018, o que limitará a geração de caixa da Gafisa no médio prazo. A Gafisa também deve continuar tentando vender seus estoques que possuem uma margem menor que os novos lançamentos. E os estoques de unidades concluídas são em sua maioria, 56%, comerciais, que continuam com baixa performance pela elevada taxa de vacância e excesso de oferta.

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