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Oferta de fundos de outros bancos é tendência irreversível, diz CVM

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A arquitetura aberta na indústria de fundos é uma tendência irreversível, e as instituições que lutarem contra ela vão perder espaço no mercado”, afirmou Daniel Maeda, superintendente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) durante o 9º Congresso Anbima de Fundos de Investimentos. O evento é realizado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

A arquitetura aberta permite que o investidor de um banco aplique em fundos de outras instituições ou gestores de recursos. Ela já é comum para os grandes clientes, do segmento private, há muitos anos, mas agora começa a crescer, especialmente graças à concorrência maior de corretoras de valores, que buscam oferecer fundos para atrair mais clientes, e pelas plataformas eletrônicas de distribuição.

Para Carlos André, presidente da Comissão de Acompanhamento de Fundos da Anbima, a arquitetura aberta se volta principalmente aos investidores mais sofisticados, que buscam diversificar suas aplicações. Os demais devem continuar a ser bem atendidos por meio do investimento em produtos de apenas um gestor, acredita.

Ele considera que a indústria de fundos no Brasil vem passando por uma mudança de eixo, com foco nos clientes, e não nos produtos de investimento.  Nesse processo, é necessário contar com um processo que garanta que aquele investimento está de acordo com o perfil, o risco e as necessidades do investidor (suitability) .  A questão se torna especialmente relevante nas plataformas eletrônicas porque nestas o investidor toma decisões com maior autonomia.

O suitability, aliado ao fornecimento de informações aos investidores por meio das lâminas e dos regulamentos dos fundos, proporciona condições para que o investidor aplique bem seu dinheiro, considera Carlos Ambrósio, vice-presidente da Anbima.

“Devemos agradecer pelo fato de o suitability já estar implementado no Brasil, pois daqui para frente a busca pela diversificação deve aumentar, se as condições para a queda de juros se mantiverem”, afirmou o vice-presidente da Anbima, Flavio Souza. No entanto, ainda há um ponto passível de melhora nesse processo, considera Carlos André: a falta de padronização dos questionários preenchidos pelos investidores – que levam os perfis dos clientes a variar de instituição para instituição.

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