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PIB,Inflação,Dólar, Juros e Dívida Pública

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PIB – A pesquisa Focus desta semana manteve a previsão de crescimento do PIB de 2017 em 0,50% e a de 2018 em 2,50%.
A economia continua sangrando enquanto a crise política avança sem rumo, mantendo instável o cenário de negócios no país. O Ibovespa recuperou 4% dos 8,8% perdidos como resultado da delação desastrosa do dono da JBS, dia 18, quinta-feira da semana passada. Nada indica, porém, que essa recuperação avance muito. É lamentável que esse retrocesso depois de uma breve euforia pelos ganhos obtidos pela gestão Temer. Aprovação da lei de controle do gasto público, a queda da inflação e dos juros, a discussão e tramitação favorável do projeto de modernização da legislação trabalhista e o andamento do projeto de reforma previdenciária são alguns exemplos dos avanços que o governo vinha obtendo e que são indispensáveis para a retomada do crescimento. A competente equipe econômica, mentora e fiadora dos projetos do governo, vinha trabalhando, incansavelmente, para convencer os congressistas da importância das reformas propostas para a retomada do crescimento e recuperação da confiança do mercado no futuro da economia brasileira. O cenário político, infelizmente, ficou muito confuso. Não há liderança respeitável capaz de encontrar uma saída viável para a crise política que o país enfrenta. A retomada da economia depende das reformas e estas do Congresso que, envolvido na crise política, está paralisado. As expectativas em relação ao PIB podem mudar em função da duração da crise e afetar o nível de confiança do mercado. Qualquer previsão agora nos parece precipitada.

Inflação – A pesquisa Focus reduziu novamente a expectativa de inflação de 2017 que passou de 3,93% para 3,92%. A projeção para 2018 foi alterada de 4,36%, para 4,34%.
O consumo reprimido pelo alto índice de desemprego e a firme atuação do Banco Central vem reduzindo o ímpeto inflacionário. A recente decisão da Agencia Nacional de Energia Elétrica de aplicar a bandeira verde nas contas de energia do mês de junho, vai reduzir a tarifa do consumo de luz, contribuindo com a manutenção da tendência de queda da inflação.

Dólar – O dólar à vista variou esta semana dos R$ 3,276 de segunda-feira (22) aos R$ 3,265 nesta sexta-feira (26). A pesquisa Focus desta semana alterou a previsão da taxa do dólar para o final de 2017 para R$ 3,23 e manteve a de 2018 em R$ 3,36. A taxa de câmbio acumula alta de 0,18% na semana, de 2,87% no mês e de 0,46% no ano e queda de 9,61% nos últimos doze meses.

Juros – A Focus repete esta semana a estimativa da taxa Selic deste ano e a de 2018 de 8,50%.
Instituições financeiras e analistas econômicos estão reduzindo suas expectativas em relação ao ritmo de queda da taxa Selic e aumentando a estimativa dos juros no final do ano em razão da grave crise política que elevou, expressivamente, a incerteza na aprovação das reformas propostas pelo enfraquecido governo.

Dívida Pública – A pesquisa manteve esta semana a previsão da dívida líquida do setor público de 2017 de 51,50% e alterou a de 2018 de 55,00% para 55,20% do PIB. A dívida líquida do setor público corresponde ao saldo líquido do endividamento do setor público não financeiro e do Banco Central com o sistema financeiro (público e privado), o setor privado não financeiro e o resto do mundo. O saldo líquido é o balanceamento entre as dívidas e os créditos do setor público não financeiro e do Banco Central. Dados divulgados pelo Banco Central sexta-feira (25), informam que o superávit primário (resultado das receitas menos as despesas da União, Estados e Municípios) em abril foi da ordem de R$ 12,9 bilhões. O resultado acumulado do ano é de R$ 15,1 bilhões, superior ao do primeiro quadrimestre de 2016. Nos últimos doze meses encerrados em abril, as contas do setor público apresentam um déficit de R$ 145,1 bilhões, equivalentes a 2,29% do PIB, acima da meta fixada na lei orçamentária de R$ 143,1 bilhões. A dívida liquida do setor público em abril atingiu R$ 3 trilhões, equivalentes a 47,7% do PIB. A dívida bruta alcançou R$ 4,5 trilhões, ou 71,7% do PIB.

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Por ACIONISTA COM BR  31/05/2017

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