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Ata do Copom reforça expectativa de corte menor dos juros daqui por diante

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O Banco Central (BC) deve reduzir o ritmo de cortes na taxa básica de juros, a Selic. A informação, dada já no comunicado que trouxe a redução dos juros na semana passada, é reforçada na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que diminuiu a taxa em 1 ponto percentual para 10,25% ao ano.

“Em função do cenário básico e do atual balanço de riscos, o Copom entende que uma redução moderada do ritmo de flexibilização monetária [corte de juros] em relação ao ritmo adotado hoje deve se mostrar adequada em sua próxima reunião”, diz o documento divulgado hoje (6), pelo BC, em Brasília. A reunião do Copom foi realizada na semana passada.

“Naturalmente, o ritmo de flexibilização continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação”, acrescentou.

A ata do Copom trouxe esclarecimentos adicionais importantes sobre essa redução do ritmo, diz o Departamento Econômico do Bradesco em relatório aos clientes. Segundo o banco, houve destaque, em linha com o apresentado no comunicado, de que o aumento das incertezas advindas do ambiente político pode impactar a agenda de reformas e ajustes, com implicações para a taxa de juros estrutural brasileira. “Somado a isso, como trazido no documento de hoje, essas incertezas podem influenciar as decisões do Copom, à medida que afetam as expectativas de inflação e a trajetória da taxa de câmbio”, diz o Bradesco.

Ao mesmo tempo, foi destacado o papel dos fundamentos macroeconômicos – atividade e inflação – para as decisões futuras da política monetária. “Ou seja, a magnitude dos cortes e a extensão do ciclo seguirão pautadas pelos desdobramentos da economia”, avalia o Bradesco. “Como entendemos que a atividade econômica deve mostrar desaceleração nos próximos meses, reforçando a tendência desinflacionária, mantemos nossa expectativa de que a Selic encerrará este ano em 8,00%”, diz o banco, acrescentando que, naturalmente, da mesma forma revelada pela autoridade que está disposta a reavaliar o cenário, “reconhecemos que os riscos continuam elevados e, portanto, seguiremos atentos à evolução do ambiente político e econômico”.

No último dia 31, o Copom reduziu a Selic pela sexta vez seguida. Com a queda, a Selic chegou ao menor nível desde janeiro de 2014, quando estava em 10% ao ano. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano, no menor nível da história, e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Somente em outubro do ano passado, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia. No documento, o comitê também diz que o “aumento recente da incerteza associada à evolução do processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira dificulta a queda mais célere das estimativas” da taxa de juros da economia.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores impulsionam a produção e o consumo num cenário de baixa atividade econômica.

Com informações da Agência Brasil.

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