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Cabify e Easy unem operações na América Latina

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Cabify e Easy unem operações na América Latina

Cabify

A parceria acontece em um momento crítico do mercado de apps de transporte

Os aplicativos de transporte Cabify e Easy decidiram unir forças na América Latina. De acordo com comunicado enviado à imprensa ontem, uma holding foi criada para agrupar as companhias, que seguem operando de forma independente e com lideranças e estratégias distintas. Dennis Wang, cofundador e presidente executivo da Easy, e Ricardo Weder, presidente de operações da Cabify e que assume o comando global da empresa, agora respondem ao presidente executivo da holding, o cofundador do Cabify, Juan de Antonio.

As duas empresas querem expandir seus serviços na região – apesar de ser espanhol, o Cabify tem hoje no Brasil seu principal mercado. Valores envolvidos na operação e a nova estrutura societária resultante da transação não foram detalhadas. Já houve rumores no mercado que, nos últimos meses, Easy e 99 negociavam uma fusão. Contudo, a 99 teria oferecido um valor abaixo da expectativa da Easy e, por isso, as negociações com a Cabify engataram.

No comunicado, a holding, que não tem um nome definido, afirma que levantou US$ 100 milhões como parte de uma rodada de investimento que será concluída nos próximos meses. “Assim como na indústria automotiva, onde você tem montadoras com alianças estratégicas, mas operando diferentes negócios, esta é a nossa visão para a aliança da Easy com a Cabify”, disse Juan de Antonio, presidente da holding, em nota.

“Nossas visões de melhorar a mobilidade nos mercados onde operamos são muito semelhantes.” Especialistas afirmam que uma movimentação era esperada. “O mercado de apps de transporte está aquecido e com muito dinheiro sendo injetado”, afirma Pedro Waengertner, presidente da aceleradora de startups Ace. “Com isso, nos últimos anos, a Easy perdeu força, enquanto a Cabify busca novos meios de crescer no País. É uma união para acirrar a competição no mercado.” Desde sua fundação, em 2011, o Cabify já levantou US$ 243 milhões em rodadas de investimento e atua em 10 países.

No começo de abril, a reportagem revelou que a startup pretende investir US$ 200 milhões no Brasil nos próximos anos. A empresa é apontada por diversos especialistas como uma das principais concorrentes no segmento de carona paga no País. Já a Easy, presente em 12 países, levantou US$ 77 milhões em sua história – a última rodada foi em fevereiro de 2016.

A empresa já chegou a ser avaliada em US$ 400 milhões, mas perdeu atratividade quando sua principal rival, a também brasileira 99, anunciou uma aliança com a chinesa Didi Chuxing. Para Felipe Matos, fundador da aceleradora Startup Farm e blogueiro do Link, a Easy é complementar ao Cabify. “A Easy opera uma rede de táxis, que não fazem parte da oferta da Cabify hoje”, diz Matos. “A Easy também já opera em vários países onde Cabify não está presente.”

Disputa

A parceria acontece em um momento crítico do mercado de apps de transporte: enquanto o Uber passa por uma reestruturação global, que culminou na saída do cofundador e presidente executivo Travis Kalanick nesta semana (leia mais acima), a 99 recebeu mais de US$ 200 milhões em aportes liderados pela Didi Chuxing e pelo grupo japonês Softbank. Cabify e 99 têm feito guerras de descontos para passageiros e incentivos para motoristas em busca de se tornar um competidor à altura do Uber no mercado nacional

. Com os investimentos, a 99 ganhou fôlego para sair na frente. Agora, com a parceria entre Cabify e Easy, as duas startups podem voltar ao mesmo nível de competição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(Claudia Tozetto, Bruno Capelas e Matheus Mans)

Agência Estado
23/06/2017 – 11:33

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