O mercado financeiro voltou a prever crescimento econômico de 0,5% em 2017, após a divulgação, na última sexta-feira, de que o Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas pelo país, avançou 1% no primeiro trimestre deste ano.
Na semana passada, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento do PIB tinha caído para 0,49%, sob efeito da crise política. Essa projeção é do boletim Focus, uma publicação elaborada pelo Banco Central (BC) e divulgada em Brasília às segundas-feiras. A projeção para a expansão do PIB em 2018 caiu de 2,48% para 2,40%.
A estimativa para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), passou de 3,95% para 3,90%. Para 2018, a estimativa permaneceu em 4,40%. Nesta semana será divulgado o IPCA de maio, na sexta-feira. O mercado projeta alta de 0,46% em maio e 0,2% de alta em junho para o indicador que serve de referência para as metas de inflação.
Para o IGP-DI, que também sai esta semana, o mercado espera uma deflação de 0,36% em maio e alta de 0,20% em junho, segundo o Focus. Para o acumulado no ano, a projeção caiu de 1,62% para 1,52% e ficou estável para 2018, com 4,50%.
Para as instituições financeiras, a taxa Selic encerrará 2017 e 2018 em 8,5% ao ano. Atualmente, ela está em 10,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação.
Já o dólar para o fim do ano agora está estimado em R$ 3,22 pelo mercado, ante R$ 3,19 na semana anterior. Para 2018, a projeção para a moeda americana subiu de R$ 3,33 para R$ 3,35, reflexo da crise política.
Com informações da Agência Brasil.