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IPCA-15: Preços relacionados a Saúde e Cuidados Pessoais e Vestuário são os que mais estão subindo no país em Junho de 2017

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De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor 15 (IPCA-15), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação do país entre 15 de maio e 14 de junho de 2017 foi de 0,16%. No mês de maio, foram os preços relacionados à saúde e vestuário, cujos preços subiram 0,64% e 0,69%, respectivamente, que tomaram a dianteira na relação das principais altas do indicador.

Responsáveis por quase metade das despesas do brasileiro, os grupos alimentação e bebidas (-0,47%) e transportes (-0,10%) vieram em queda no índice de junho. O grupo dos alimentos, que tem participação de 26% nas despesas das famílias, exerceu o mais intenso impacto negativo, de -0,12 ponto percentual, enquanto o grupo dos transportes, que participa com 18%, ficou com -0,02 ponto percentual.

A queda nos alimentos foi ainda mais intensa quando considerados os produtos comprados para consumo em casa, que chegaram a ficar 0,83% mais baratos. Todas as regiões pesquisadas se mostraram em queda, indo desde -0,14% em Goiânia até -1,92% na região metropolitana de Fortaleza. Os preços da maioria dos produtos ficaram mais baixos de maio para junho, com destaque para o tomate (-12,41%), as frutas (-7,20%), o óleo de soja (-3,85%), os pescados (-2,93%) e o arroz (-1,70%). Já na alimentação fora de casa, a média foi 0,19%, com as regiões apresentando variações entre a queda de 0,94% da região metropolitana de Salvador até a alta de 1,08% da região metropolitana de Curitiba.

Nos transportes, a queda de 0,10% foi influenciada pelos preços dos combustíveis, que caíram 0,66%, especialmente pelo etanol, que atingiu -2,05%, sendo que a gasolina ficou em -0,37%. Caíram, também, as tarifas dos ônibus interestaduais (-0,95%), enquanto as passagens aéreas aumentaram 6,83%.

Entre os demais grupos de produtos e serviços pesquisados, habitação teve a mais elevada variação de grupo (0,93%).

A alta das despesas com habitação ficou na conta da energia elétrica, cujo resultado de 2,24% levou à contribuição de 0,08 ponto percentual, a mais elevada no ranking. Apesar da substituição, a partir de 1º de junho, da bandeira vermelha pela verde, o que significa redução de R$ 3,00 a cada 100 kwh consumidos, o retorno aos valores sem os descontos que ainda haviam incidido, em parte, no índice de maio, aliado a outros movimentos em parcelas específicas, levaram à alta nas contas. Tais descontos referem-se à devolução do chamado Encargo de Energia de Reserva (EER) voltado a remunerar a usina de Angra III, que havia sido cobrado, indevidamente, em 2016. Em Belo Horizonte, houve redução de 6,03% nas tarifas vigentes a partir do dia 28 de maio. Já em Recife ocorreu aumento de 8,87% desde o dia 29 de abril.

O grupo habitação (0,93%) foi pressionado, ainda, pela taxa de água e esgoto (1,57%), condomínio (1,14%) e artigos de limpeza (0,84%). Na taxa de água e esgoto (1,57%), as pressões foram exercidas por Brasília (1,39%), com reajuste de 3,10% em primeiro de junho; pela região metropolitana de Salvador (5,00%), onde o reajuste foi de 8,80% em 06 de junho; e na região metropolitana de Curitiba (10,80%), cujo reajuste de 8,53% está vigente desde o dia 18 de maio. As regiões de Salvador e Curitiba refletiram, também, revisão na metodologia de cobrança nas contas.

Clique aqui e saiba mais detalhes sobre o IPCA-15 de junho de 2017.

 

Variação mensal dos principais grupos de produtos e serviços que compõem a pesquisa de preços do IPCA-15

Confira abaixo a variação mensal, a variação acumulada anual e a variação acumulada nos últimos doze meses dos preços médios dos principais grupos de produtos e serviços aferidos pela pesquisa do IBGE para o cálculo do IPCA-15 de junho de 2017.

Mês (%) Ano (%) 12 Meses (%)
Índice Geral 0,16 1,62 3,52
Alimentação e Bebidas -0,47 0,40 2,13
Artigos de Residência 0,15 -0,45 -0,34
Comunicação 0,12 1,51 2,03
Despesas Pessoais 0,26 2,20 5,26
Educação 0,03 6,51 8,01
Habitação 0,93 2,08 3,28
Saúde e Cuidados Pessoais 0,64 4,26 7,80
Transportes -0,10 0,26 2,37
Vestuário 0,69 1,36 2,55

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