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Prévia da inflação oficial, IPCA-15 sobe 0,16% em maio, menor desde 2006; alta em 12 meses é de 3,52%

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,16% em junho, desacelerando em relação à alta de 0,24% de maio, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desde junho de 2006, quando o índice caiu 0,15%, não há registro de resultado mais baixo para os meses de junho, diz o IBGE.

Com isso, o acumulado do índice no ano está em 1,62%, bem abaixo dos 4,62% referentes ao primeiro semestre do ano anterior. Este resultado (1,62%) é o menor para um primeiro semestre desde 1994. Considerando os últimos 12 meses, o índice desceu para 3,52%, abaixo dos 3,77% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores, constituindo-se na menor variação acumulada em períodos de 12 meses desde junho de 2007 (3,44%). Em junho de 2016, a taxa foi 0,40%.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), que é o IPCA-15 acumulado por trimestre, situou-se em 0,61%, abaixo da taxa de 1,78% registrada em igual período de 2016.

Alimentação e transportes em baixa

Responsáveis por quase metade das despesas do brasileiro, os grupos alimentação e bebidas (-0,47%) e transportes (-0,10%) vieram em queda no índice de junho. O grupo dos alimentos, que tem participação de 26% nas despesas das famílias, exerceu o mais intenso impacto negativo, de -0,12 ponto percentual (p.p.), enquanto o grupo dos transportes, que participa com 18%, ficou com -0,02 p.p, disse o IBGE.

Comida em casa mais barata

A queda nos alimentos foi ainda mais intensa quando considerados os produtos comprados para consumo em casa, que chegaram a ficar 0,83% mais baratos. Todas as regiões pesquisadas se mostraram em queda, indo desde -0,14% em Goiânia até -1,92% na região metropolitana de Fortaleza.

Os preços da maioria dos produtos ficaram mais baixos de maio para junho, com destaque para o tomate (-12,41%), as frutas (-7,20%), o óleo de soja (-3,85%), os pescados (-2,93%) e o arroz (-1,70%). Já na alimentação fora de casa, a média foi 0,19%, com as regiões apresentando variações entre a queda de 0,94% da região metropolitana de Salvador até a alta de 1,08% da região metropolitana de Curitiba.

Combustíveis derrubam inflação

Nos transportes, a queda de 0,10% foi influenciada pelos preços dos combustíveis, que caíram 0,66%, especialmente pelo etanol, que atingiu -2,05%, sendo que a gasolina ficou em -0,37%. Caíram, também, as tarifas dos ônibus interestaduais(-0,95%), enquanto as passagens aéreas aumentaram 6,83%.

Entre os demais grupos de produtos e serviços pesquisados, habitação teve a mais elevada variação de grupo (0,93%).

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