Produtos não alimentícios puxaram aceleração do INPC em Maio de 2017

Analisando toda a cesta de produtos pesquisada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para elaboração do INPC, os produtos alimentícios tiveram queda de 0,44% em maio, enquanto no mês anterior registraram alta de 0,54%. O agrupamento dos não alimentícios ficou com variação de 0,73%, acima da taxa de -0,13% de abril.

Dentre os nove grupos de itens que participam da composição do INPC, destaque para o grupo Habitação, cujos itens tiveram um crescimento mensal médio de 2,11%. Outros grupos que tiveram destaque positivo relevante no mês, ou seja, que mais contribuíram para a variação mensal positiva do indicador, foram: Vestuário (0,89%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,48%), Despesas Pessoais (0,19%), Educação (0,18%), Comunicação (0,11%) e Transportes (0,06%). Por outro lado, os grupos Alimentação e Bebidas (-0,44%) e Artigos de Residência (-0,27%), que apresentaram taxas de variação negativas no mês, contribuíram para arrefecer a alta do índice de preços.

O índice geral, que engloba todos os produtos e serviços que compõem o INPC, encerrou o mês de maio com alta de 0,36%.

Variação mensal dos principais grupos de produtos e serviços que compõem a pesquisa de preços do INPC

Confira abaixo a variação mensal, a variação acumulada anual e a variação acumulada nos últimos doze meses dos preços médios dos principais grupos de produtos e serviços aferidos pela pesquisa do IBGE para o cálculo do INPC de maio de 2017.