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Bancos x Corretoras: Quem cuida melhor do seu dinheiro?

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Bancos x Corretoras: Quem cuida melhor do seu dinheiro?

04 JUL, 2017 / JORNALISTA RESPONSÁVEL: GRAZIELI BINKOWSKI

Bancos e corretoras disputam seu dinheiro. De olho em um público que começa a olhar rentabilidade e custos com mais critério, recentemente o Itaú Personnalité anunciou sua plataforma de investimentos com a campanha “Investimento 360”, uma estratégia de ofertar produtos que vão além dos formatados na própria instituição. A XP Investimentos reagiu: reforçou uma campanha garantindo oferecer, em uma só tacada, o melhor de bancos e corretoras. Já a Genial, antiga Geração Futuro, antecipou o lançamento de sua campanha para marcar território.

O recente avanço dos bancos tradicionais para o terreno mais amplo dos investimentos lança luz sobre um debate que intriga boa parte investidores: qual o melhor caminho para investir, via bancos, com sua vasta rede de atendimento, ou por corretoras e assets, que oferecem uma gama de produtos de vários gestores? Consultores vêem vantagens e desvantagens nos dois casos, e explicam o que deve ser levado em conta na hora de fazer a aplicação.

“Os bancos oferecem maior praticidade, já que o dinheiro do cliente está na própria instituição. Por outro lado, as condições de rentabilidade das corretoras (taxas de administração nos fundos, por exemplo, e a rentabilidade em Letras de Crédito) costumam ser mais vantajosas, já que estas empresas precisam oferecer atrativos para tirar clientes dos bancos”, compara Adriano Severo, educador financeiro.

As corretoras costumam ser mais generosas, em particular, com os pequenos investidores, explica Adriano Severo, oferecendo fundos, LCIs e LCAs com maior ganho líquido. Já os bancos miram o cliente mais endinheirado, que se disponha a deixar um valor mais elevado na instituição por um período mais longo, complementa Giovanni Coutinho, especialista em Administração e Economia Financeira e colaborador do site Dinherama.

“A maneira como os bancos lucram fazem com que seus gestores definam estratégias de captação de recursos usando produtos que nem sempre são os melhores para o cliente”, analisa, usando o caso da popularização dos títulos de capitalização – considerados bons para os bancos, mas nem tanto para os clientes – como forte exemplo. “Quanto mais dinheiro o banco conseguir captar, melhor para ele, pois estes recursos serão utilizados para fazer empréstimos para outras pessoas”, afirma.

Por outro lado, as corretoras lucram quase que exclusivamente através das taxas cobradas nos produtos de investimento que oferecem. “Como há muitas destas taxas que estão associadas aos lucros dos seus clientes (como taxas de performance), há um grande interesse por parte das corretoras que seus clientes sejam bem sucedidos nos investimentos, e que o façam da melhor forma possível, com inteligência e planejamento”.

Quando à solidez patrimonial, razão à qual algumas pessoas preferem aplicar via grandes bancos, analistas afirmam que não faz tanta diferença, uma vez que, dentro do limite do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), de até R$ 250 mil aplicado por instituição e CPF, o valor fica protegido. “Com essa proteção, o cliente que faz um depósito bancário em conta corrente, caderneta de poupança ou aplica o dinheiro em alguma das linhas de investimentos protegidas pelo FGC em bancos ou corretoras tem a garantia de receber o dinheiro investido mesmo que a instituição seja liquidada ou que venha a falir”, explica André Bona, educador financeiro do Blog de Valor.

Outro ponto a levar em conta é a praticidade: encontrar uma agência bancária ou se familiarizar com o site e os aplicativos destas instituições costuma ser mais fácil do que utilizar tecnologias e buscar unidades físicas das corretoras, já que a maioria delas são de pequeno porte. Entretanto, essa conveniência tem um custo que se reflete em taxas de administração mais altas, juros mais baixos para CDBs, LCI e LCAs e taxa de corretagem na compra de papéis do Tesouro Nacional, por exemplo.

Planejador patrimonial do Grupo GGR, Fernando Marcondes afirma que, para fazer a melhor escolha, o investidor deve saber de onde surge a remuneração pelos serviços que está contratando. “Uma consultoria de investimentos remunerada diretamente pelo cliente, por exemplo, evita a tentação de uma possível indicação com conflito de interesse, tornando assim seu planejamento financeiro ainda mais adequado para seu patrimônio”, pondera.

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