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Comércio Varejista no Brasil: Cinco atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram avanço anual em Maio de 2017

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Na comparação com igual mês do ano anterior, o comércio varejista assinalou expansão de 2,4% em maio de 2017, com cinco das oito atividades apresentando desempenhos positivos impulsionados, principalmente, pela comemoração do Dia das Mães e pela diferença de um dia útil a mais em maio de 2017 (22 dias) em relação a maio de 2016 (21 dias).

O setor de Móveis e eletrodomésticos, com variação de 13,8% no volume de vendas em relação a maio do ano passado, registrou o principal impacto positivo na formação da taxa global do varejo (2,4%). No mês de comemoração do Dia das Mães, a dinâmica das vendas desse segmento, em maio de 2017, pode ser associada à redução da taxa de juros às pessoas físicas4 e a recomposição da massa de rendimentos reais habitualmente recebidos5 . As vendas desse segmento acumuladas no ano mostraram avanço de 4,6% e, no acumulado em 12 meses, a taxa ainda permanece no campo negativo (-4,7%).

A atividade de Tecidos, vestuário e calçados, com variação de 5,0% em maio frente a igual mês do ano anterior, foi responsável pela segunda maior contribuição positiva na composição do índice geral do varejo. A comemoração do Dia das Mães, com impactos positivos particularmente nas vendas desse setor, contribuiu para um avanço no volume de vendas acima da média geral. Os resultados acumulados apresentaram crescimento de 6,0% no ano e recuo de 4,3% nos últimos 12 meses.

As vendas de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, joalherias, artigos esportivos e brinquedos, com avanço de 2,6% relação a maio de 2016, proporcionou o terceiro maior impacto positivo na formação da taxa total de volume de vendas do varejo. Para os cinco primeiros meses do ano a variação acumulada dessa atividade foi de -2,0%, e para os últimos 12 meses, de -5,2%.

O segmento de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, ao avançar 3,8%, frente a maio de 2016, registrou primeira taxa positiva após sequência de 13 taxas negativas, e exerceu a quarta maior contribuição no resultado global do varejo. No acumulado no ano e nos últimos 12 meses esse setor mostrou recuos de 1,6% e 3,0%, respectivamente.

A atividade de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com variação de 8,8% no volume de vendas na comparação com maio de 2016, também pressionou positivamente a taxa global do varejo. Os resultados, em termos acumulados, foram de -4,6% no acumulado para os primeiros cinco meses e -7,6% nos últimos 12 meses.

O segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou volume de vendas estável frente a maio de 2016. Em termos de resultados acumulados, a atividade apresentou variação no ano de -0,9% e nos últimos 12 meses de -2,0%.

O segmento de Combustíveis e lubrificantes apresentou recuo de 0,9% no volume de vendas em relação a maio de 2016, pressionando negativamente à taxa global do varejo. No acumulado no ano a variação foi de -4,3%, enquanto que nos últimos 12 meses foi de -7,0%.

 

Entenda a Pesquisa Mensal do Comércio

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor varejista brasileiro.

Iniciada em janeiro de 1995, a pesquisa cobre todo o território nacional e é divulgada mensalmente, após coleta de dados em mais de 5.700 empresas comerciais, selecionadas a partir do cadastro das empresas com vinte ou mais pessoas ocupadas (assalariadas e não assalariadas).

A PMC abrange dez grupos de atividades: combustíveis e lubrificantes; supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; tecidos, vestuário e calçados; móveis e eletrodomésticos; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; equipamentos e materiais para escritório, informática e de comunicação; livros, jornais, revistas e papelaria; outros artigos de uso pessoal e doméstico; veículos e motocicletas, partes e peças; e materiais de construção. Os oito primeiros segmentos listados têm receitas geradas predominantemente na atividade varejista. Já os dois últimos (veículos e motos, partes e peças e materiais de construção), englobam varejo e atacado.

Para realização da pesquisa, o IBGE coleta dados sobre a receita bruta mensal das empresas, proveniente da revenda de mercadorias, não deduzidos os impostos incidentes e nem as vendas canceladas, abatimentos e descontos incondicionais. Também não estão incluídas as receitas financeiras e não-operacionais. A partir da receita bruta de revenda investigada são construídos indicadores para duas variáveis: Receita Nominal de Vendas e Volume de Vendas.

Clique aqui para saber mais detalhes sobre a Pesquisa Mensal do Comércio realizada em maio de 2017.

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