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Indicador Antecedente de Emprego da FGV mostra mercado de trabalho mais fraco

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O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getúlio Vargas recuou 2,4 pontos em junho, para 96,9 pontos. Após a segunda queda consecutiva, pela primeira vez no ano o indicador de médias móveis trimestrais recua (1,2 ponto), sinalizando desaceleração no ritmo de recuperação do mercado de trabalho.

“O recuo do índice antecedente de emprego mostra que o aumento da incerteza na economia está reduzindo as expectativas quanto à contratação futura, como pode ser visto na queda do ímpeto de contratação nos próximos três meses pela indústria”, afirma Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista da FGV/IBRE. “O elevado nível do índice, no entanto, ainda reflete otimismo quanto ao futuro.”

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) caiu 0,7 ponto em junho para 96,6 pontos. No ano, o indicador já cedeu 7,0 pontos.

“O recuo do ICD ocorre de forma consistente com os recuos recentes da taxa de desemprego, indicando que o mercado de trabalho teria passado pelo fundo do poço”, afirma Barbosa Filho. “Obviamente, uma possível perda da governabilidade por parte do governo, pode reverter esta tendência.”

Ímpeto para contratar diminui

Cinco dos sete componentes do IAEmp variaram negativamente em junho. A maior contribuição individual para a queda foi dada pelo indicador que retrata o ímpeto de contratações na indústria nos três meses seguintes, com variação de -10,3 pontos em relação ao mês anterior. A seguir, o indicador que mede as expectativas com a tendência dos negócios do setor de serviços nos seis meses seguintes, com queda de 6,8 pontos na margem.

As classes de renda que mais contribuíram para a queda do ICD foram as duas mais baixas: consumidores com renda familiar até R$ 2.100,00, cujo Indicador de Emprego (invertido) variou -3,6 pontos; e a faixa entre R$ 2.100,00 e R$ 4.800,00, com queda de 2,4 pontos.

 

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