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Ciclo de corte de juros pode fazer investidores migrarem para a poupança

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O atual ciclo de corte dos juros básicos deve gerar uma migração do investidor de fundos com altas taxas de administração para a poupança. O alerta é da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) e baseia-se no ingresso recorde de recursos na caderneta entre 2012 e 2013, última vez em que a Selic esteve na casa de um dígito.

Os juros básicos voltaram a esse patamar no fim de julho, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa em um ponto porcentual, para 9,25%.
“Quando a Selic cai a um dígito, a lógica ao procurar ‘referenciados DI’ (fundos de investimento de baixo risco, que têm a maior parte de seu patrimônio formada por títulos do governo) é buscar fundos com taxa de administração de até 1%”, afirma o diretor de estudos e pesquisas econômicas da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira. “Naquela época (em 2012), não só o pequeno investidor, mas o grande investidor migrou para a poupança”, diz.

Para a próxima reunião do Copom, em setembro, a maior parte do mercado espera um corte adicional de 1 ponto porcentual da taxa básica de juros. Mesmo que a magnitude da redução seja menor, para 8,50% ao ano, a mudança acionará uma alteração automática na rentabilidade da poupança.

Esse gatilho faz com que a caderneta passe a render a Taxa Referencial (TR) mais 70% da meta Selic para os depósitos feitos a partir 4 de maio de 2012, em vez de remunerar com TR mais 0,50% ao mês.

Um estudo feito pela planejadora financeira Letícia Camargo indica que somente fundos com taxas de administração próximas ou menores que 1% remuneram mais do que a poupança em determinados prazos, considerando a Selic a 8,25% ao ano.

Aqueles que cobram até 1,20% ganham da poupança somente nos depósitos que duram mais de dois anos, quando a alíquota do Imposto de Renda (IR) cai a 15%. No estudo da especialista, fundos com taxas de 1,3% ou mais não ganham da poupança em nenhum prazo.

Fonte: Estadão

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