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Fibria e Suzano têm interesse no ativo da Eldorado

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A Eldorado Brasil celulose, da holding J&F Investimentos, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, continua sendo um ativo de interesse para a Fibria (BOV:FIBR3), mas somente em condições que criem valor, reiterou o presidente Marcelo Castelli, em evento da RISI Latin American Conference.

“Temos sinergias, mas há um limite de valor. Se um estrangeiro puder e fizer o pagamento que ultrapasse o limite de valor, é um jogo”, disse. Sobre a entrada de uma empresa estrangeira no mercado brasileiro, Castelli disse que não gostaria e destacou os problemas do Brasil, como em logística e tributário.

“A América do Sul é competitiva, mas tem que interpretar o Brasil. Tem floresta, mas tem problema de logística, tributário e quesitos que tiram a competitividade. Não gostaria que viesse um player estrangeiro crescer no nosso quintal, mas é um ativo e desejo boa sorte”, disse o executivo, enfatizando que a Fibria “não vai sobrepagar”.

O presidente da Suzano Papel e Celulose (BOV:SUZB5), Walter Schalka, também voltou a falar que tem interesse na Eldorado, mas somente se os outros concorrentes não finalizarem a compra, como a Fibria. “Consolidação é muito bem-vinda e a Suzano se prepara para esse movimento quando as oportunidades aparecerem.”

Para Schalka, os valores que estão sendo publicados na imprensa, em torno de R$ 15 bilhões, são inviáveis. “Acho improvável que um player estrangeiro adquira pagando o número que está sendo publicado. Não há criação de valor. O natural buyer é a Fibria, com mais sinergias. É inegável isso.”

Consolidação entre Fibria e Suzano

Tanto para o presidente da Fibria como da Suzano, uma fusão entre as companhias é uma tendência natural e independe se a Eldorado for adquirida ou não por uma empresa estrangeira. Segundo Castelli, da Fibria, a entrada de um concorrente que não atue no mercado nacional pode auxiliar na formação de um mercado mais competitivo, com três a quatro atuantes.

“Temos que ter, no máximo, quatro players para ter previsibilidade. O que mata essa indústria é a volatilidade altíssima (preços). Não é isso que vai fazer os acionistas sentarem para conversar, é uma tendência”, comentou o executivo. Schalka, da Suzano, também concordou com essa visão. “Conversa com a Fibria independe de qualquer coisa que venha acontecer cria valor. Os controladores têm posição pró-discussão e assim que houver oportunidade, a Suzano está pronta para discutir”, disse.

Cade

Uma eventual fusão entre Fibria e Eldorado não terá impeditivo no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), avaliou Castelli. Segundo ele, o motivo está no preço, que é global, e no modelo exportador. “É um mercado global e não dá para precificar mais ou menos, porque é globalizado. Se o Cade limitar, será no mercado nacional. Limita a presença e vou exportar”, contou.

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