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Habitação e Transportes foram os maiores vilões inflacionários em Julho de 2017

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Em julho, mesmo com o grupo Alimentação e Bebidas, que responde por 25% das despesas das famílias, apresentando queda pelo terceiro mês consecutivo (-0,47%), os grupos Habitação (1,64%) e Transportes (0,34%) pressionaram o resultado do mês.

Com o maior impacto individual, 0,20 ponto percentual, a energia elétrica (6,00%), do grupo Habitação (1,64%), foi o item que mais contribuiu para o resultado de julho. Isso ocorreu devido à entrada em vigor da bandeira tarifária amarela, a partir de 01 de julho, representando uma cobrança adicional de R$ 2,00 a cada 100 Kwh consumidos. Acrescente-se, ainda, além do aumento na parcela do PIS/COFINS ocorrido na maioria das regiões pesquisadas, o reajuste de 7,09% em Curitiba, a partir de 24 de junho e de 5,15% em uma das concessionárias de São Paulo, em vigor desde 04 de julho. A tabela a seguir apresenta as variações da energia elétrica por região pesquisada.

Ainda no grupo Habitação, a taxa de água e esgoto (1,21%) teve seu resultado influenciado pelas regiões metropolitanas de Fortaleza (11,27%) e de Porto Alegre (1,90%) onde ocorreram reajustes de 12,90% em 26 de junho e de 4,50% em 01 de julho, respectivamente, além de Goiânia (5,89%), cujo reajuste de 6,29% está em vigor desde o dia primeiro de julho.

No grupo Transportes (0,34%) o destaque são os combustíveis, com variação de 0,92%. O litro do etanol ficou, em média, 0,73% mais caro. Já a gasolina apresentou variação de 1,06%. Isso pois, durante o mês de julho, foram anunciados diversos reajustes (aumentos e reduções) nos preços da gasolina na refinaria e, em 20 de julho, o aumento na alíquota do PIS/COFINS. Em 25 de julho, esse aumento foi suspenso por liminar, derrubada em 26 de julho. Nova liminar, em 03 de agosto, derrubada no dia seguinte, suspendia o efeito do decreto que reajustou as alíquotas do PIS/COFINS dos combustíveis.

Cabe mencionar, ainda nos Transportes (0,34%), as tarifas dos ônibus interestaduais, que passaram a custar 2,15% a mais em razão do reajuste médio de 1,45% no valor das passagens a partir do dia primeiro de julho. As variações ficaram entre o -1,27% da região metropolitana de Salvador e os 6,56% da região metropolitana de Recife.

No lado das quedas o destaque ficou com o grupo Alimentação e Bebidas (-0,47%) e -0,12p.p. de impacto puxada pelos alimentos para consumo em casa, mais baratos em 0,81%, indo de -1,80% em Goiânia até 0,06% em Brasília. Já a alimentação fora subiu 0,15%, no intervalo de -0,32% registrados na região metropolitana do Rio de Janeiro, até 1,71% em Goiânia.

Apesar de a maioria dos alimentos passarem a custar menos de junho para julho, a exemplo da batata-inglesa (-22,73%), do leite longa vida (-3,22%), das frutas (-2,35%) e das carnes (-1,06%), o tomate (16,90%) e a cebola (11,70%) apresentaram variações positivas frente às quedas registradas em junho.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de junho a 31 de julho (referência) com os preços vigentes no período de 01 de junho a 28 de junho de 2017 (base).

Clique aqui e saiba mais detalhes sobre o IPCA de julho de 2017.

 

Variação em Julho de 2017 dos principais grupos de produtos e serviços que compõem a pesquisa de preços do IPCA.

Confira abaixo a variação mensal, a variação acumulada anual e a variação acumulada nos últimos doze meses dos preços médios dos principais grupos de produtos e serviços aferidos pela pesquisa do IBGE para o cálculo do IPCA de Julho de 2017.

Mês (%) Ano (%) 12 Meses (%)
Alimentação e Bebidas -0,42 0,63 2,20
Artigos de Residência -0,47 -0,50 -0,66
Comunicação -0,23 -1,01 -1,47
Despesas Pessoais -0,02 1,38 1,90
Educação 0,36 2,31 4,94
Habitação -0,02 6,54 7,94
Saúde e Cuidados Pessoais 1,64 3,50 4,60
Transportes 0,37 4,43 7,19
Vestuário 0,34 -0,51 1,80
Total 0,24 1,43 2,71

 

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