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Notícias corporativas e mercado externo puxaram alta do Ibovespa nesta sexta-feira

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O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores brasileira fechou em alta nesta sexta-feira, em meio a uma sessão de intenso noticiário corporativo com a divulgação de balanços, enquanto as tensões geopolíticas internacionais seguiam despertando cautela dos investidores.

Ibovespa Hoje

O Ibovespa fechou em alta de 0,55% nesta sexta-feira, 11 de agosto de 2017, cotado em 67.358,59. Na véspera, o indicador havia caído 1,00%.

Entre os destaques positivos estão as ações da JBS, que dispararam 5,66%, a R$ 8,40, na maior alta do dia. Os papéis da empresa sofreram fortes variações nesta semana em meio a novos desdobramentos sobre a delação premiada de seus executivos.

O avanço desta sexta-feira foi influenciado também pelo desempenho positivo das ações da Ambev, do Bradesco e do Itaú Unibanco. Por outro lado, os papéis da Petrobras e da mineradora Vale fecharam em queda, enquanto as ações do Banco do Brasil ficaram praticamente estáveis. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.

Ibovespa em Agosto

Em agosto, após nove pregões, o principal índice de ações brasileiro acumula uma valorização de 2,18%. Ao longo do mês, foi realizado cinco pregões de alta contra quatro de baixa. No pregão do dia 31 de julho, o indicador encerrou cotado em 65.920,36 pontos.

Ibovespa em 2017

Em 2017, após cento e cinquenta e três pregões, o Ibovespa acumula uma valorização de 11,84%. No último pregão de 2016, o principal índice acionário do país fechou cotado em 60.227,29 pontos. Ao longo do ano, foram registrados sessenta e nove pregões de baixa contra oitenta e quatro de alta.

Cenário Interno

Investidores seguiam de olho nas negociações do governo para a mudança da previsão de rombo nas contas deste e do próximo ano. Nesta sexta, integrantes da equipe econômica refaziam cálculos para fechar as novas metas, que deverão ser anunciadas na próxima segunda-feira (14 de agosto) junto com outras medidas para cortar gastos.

Cenário Externo

O Índice de Preços ao Consumidor dos Estados Unidos subiu 0,1% no mês passado, abaixo do esperado por economistas consultados pela Reuters, de alta de 0,2%. O resultado sinaliza inflação benigna que pode levar o Federal Reserve, banco central norte-americano, a ser cauteloso sobre a elevação das taxas de juros novamente neste ano.

Juros maiores nos EUA tendem a atrair recursos aplicados em outras praças financeiras, como a brasileira.

Ainda no exterior, as ameaças entre Estados Unidos e Coreia do Norte mantiveram a luz amarela entre os investidores. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu novo aviso aos norte-coreanos nesta sexta-feira, afirmando que as armas norte-americanas estão prontas e carregadas.

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