Regionalmente, em junho de 2017, 24 das 27 Unidades da Federação apresentaram aumento no volume de vendas, na comparação com o mês imediatamente anterior, série com ajuste sazonal. Os destaques positivos, em termos de magnitude de taxa, foram: Roraima (4,9%); Tocantins (3,3%); e Alagoas (2,4%). Por outro lado, Paraíba, com variação de -2,4%, registrou a maior queda no volume de vendas entre os 27 estados.
Na comparação com junho de 2016, o avanço do volume de vendas no varejo alcançou 18 dos 27 estados. O destaque, em termos de magnitude de taxa, foi de Santa Catarina (12,7%) e Alagoas (11,3%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, destacam-se, pela ordem: São Paulo (3,4%), seguido por Minas Gerais (6,7%).
Em relação ao Comércio Varejista Ampliado, 23 das 27 Unidades da Federação registraram resultados positivos, em termos de volume de vendas, na comparação com junho de 2016, destacando-se Santa Catarina (15,7%) com a taxa mais elevada. Quanto às maiores participações negativas na composição da taxa do comércio varejista ampliado, figuram as variações de 3,0% em São Paulo e 15,7% em Santa Catarina.
PMC em Junho de 2017
Em síntese, o volume de vendas no varejo, ao registrar 1,2% em junho de 2017, cresceu pelo terceiro mês consecutivo, acumulando nesse período ganho de 2,5%, na série livre de influências sazonais. Com a sequência de taxas positivas nos últimos meses, o total do varejo eliminou a perda de 1,1% registrada em março último, mas encontra-se 8,4% abaixo do nível recorde alcançado em novembro de 2014. Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice me média móvel trimestral (0,8%) intensifica o ritmo de crescimento frente ao registrado no mês anterior (-0,1).
No confronto com igual mês do ano anterior, o setor varejista permanece com resultado positivo pelo terceiro mês seguido, registrando 3,0% de avanço, com predomínio de taxas positivas entre as oito atividades investigadas no varejo. No índice acumulado no ano, os sinais de maior dinamismo também ficam evidenciados na taxa de -0,1%, que embora aponte o quinto semestre consecutivo com taxa negativa, foi variação menos acentuada entre esses resultados. O indicador anualizado, acumulado nos últimos doze meses (-3,0%), segue mostrando redução de ritmo de queda.
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