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Produção industrial em São Paulo em Junho de 2017

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Em junho de 2017, a produção industrial de São Paulo mostrou expansão de 0,8% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de sazonalidade, terceira taxa positiva consecutiva neste tipo de confronto, período em que acumulou ganho de 4,5%.

Com esses resultados, ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral, ao crescer 1,5% no trimestre encerrado em junho de 2017 frente ao patamar do mês anterior, manteve a trajetória ascendente iniciada em dezembro do ano passado.

A produção industrial de São Paulo avançou 3,0% no índice mensal de junho de 2017, segunda taxa positiva seguida neste tipo de confronto. Na análise trimestral, o segundo trimestre de 2017 (-0,4%) reverteu o ganho observado nos três primeiros meses do ano (0,4%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. O índice acumulado de janeiro a junho de 2017 assinalou variação negativa de 0,1% frente a igual período do ano passado. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -1,8% em maio para -1,2% em junho de 2017, manteve a trajetória predominantemente ascendente iniciada em março de 2016 (-12,8%).

A indústria de São Paulo mostrou expansão de 3,0% em junho de 2017 na comparação com igual mês do ano anterior, com a metade (9) das dezoito atividades investigadas apontando aumento na produção. O setor de produtos alimentícios (18,7%) exerceu a principal contribuição positiva sobre a média global da indústria, impulsionado, em grande medida, pela maior produção de açúcar cristal e VHP. Outras pressões positivas relevantes vieram das atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (14,5%), de máquinas e equipamentos (11,1%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (15,0%) e de produtos de borracha e de material plástico (4,3%), explicadas, em grande parte, pelo aumento na produção de automóveis, caminhãotrator para reboques e semirreboques e caminhões, na primeira; de máquinas para trabalhar matéria-prima para fabricar pasta de celulose, partes e peças para máquinas para colheita, elevadores para o transporte de pessoas, carregadorastransportadoras, rolamentos de esferas, agulhas e cilindros e válvulas, torneiras e registros, na segunda; de aparelhos de comutação para telefonia, telefones celulares, indicadores de velocidade e tacômetros e transmissores ou receptores de telefonia celular, na terceira; e de peças e acessórios de plástico para veículos automotores e pneus novos usados em ônibus, caminhões e automóveis, na última. Por outro lado, o principal impacto negativo veio do setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-10,4%), pressionado, sobretudo, pela menor produção de óleo diesel e gasolina automotiva. Vale citar também as influências negativas vindas dos setores de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-18,8%), de outros produtos químicos (-7,9%), de produtos de metal (-12,2%) e de outros equipamentos de transporte (-21,3%), pressionados, principalmente, pela menor fabricação de medicamentos, no primeiro; de herbicidas, etileno, tintas e vernizes dissolvidos em meio não aquoso e fungicidas para uso na agricultura, no segundo; de construções pré- fabricadas de metal, caldeiras geradoras de vapor, recipientes de ferro e aço para transporte ou armazenagem de gases comprimidos ou liquefeitos e cartuchos, balas e suas partes, no terceiro; e de aviões, no último.

No índice acumulado do primeiro semestre de 2017, a indústria de São Paulo mostrou variação negativa de 0,1% frente a igual período do ano anterior, com nove das dezoito atividades investigadas apontando queda na produção. Os setores de produtos alimentícios (-5,3%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,3%) exerceram as principais influências negativas sobre a média global da indústria, pressionados, em grande medida, pela menor produção de açúcar cristal e VHP, sorvetes, sucos concentrados de laranja e carnes de bovinos congeladas; e de óleo diesel, álcool etílico e naftas para petroquímica, respectivamente. Outras pressões negativas relevantes vieram das atividades de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,1%), de outros equipamentos de transporte (-14,3%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-8,4%) e de produtos de minerais não-metálicos (-7,0%), explicadas, em grande parte, pela queda na produção de medicamentos, na primeira; de aviões, na segunda; de quadros, painéis, cabines e outros suportes equipados com aparelhos elétricos de interrupção ou proteção, transformadores, motores elétricos de corrente alternada ou contínua, geradores de corrente alternada e suas partes e peças e disjuntores, fusíveis ou corta-circuito de fusíveis, na terceira; e de massa de concreto preparada para construção, garrafas, garrafões e frascos de vidro para embalagem, argamassas e abrasivos naturais ou artificiais, na última. Por outro lado, o impacto positivo mais importante veio do setor de veículos automotores, reboques e carrocerias (13,9%), impulsionado, principalmente, pela maior fabricação de automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques e caminhões. Vale mencionar também os avanços vindos de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (21,9%), de máquinas e equipamentos (5,5%) e de produtos de borracha e de material plástico (4,6%), explicados, sobretudo, pelo aumento na fabricação de telefones celulares, aparelhos de comutação para telefonia, transmissores ou receptores de telefonia celular e indicadores de velocidade e tacômetros, no primeiro ramo; de rolamentos de esferas, agulhas ou cilindros, carregadoras-transportadoras, máquinas para trabalhar matéria-prima para fabricar pasta de celulose, elevadores para o transporte de pessoas e máquinas de limpeza ou polimento, no segundo; e de peças e acessórios de plástico para veículos automotores, pneus novos de borracha usados em ônibus, caminhões e em máquinas ou outros usos e correias de transmissão de borracha vulcanizada, no último.

 

Pesquisa Industrial Mensal

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de junho de 2017.

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