Em junho de 2017, a produção industrial do Espírito Santo mostrou variação positiva de 0,1% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre dos efeitos sazonais, após avançar 1,9% em abril e recuar 1,6% em maio.

Com esses resultados, ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral apontou variação positiva de 0,1% em junho de 2017 frente ao patamar registrado no mês anterior, após três resultados negativos consecutivos neste tipo de indicador.

A indústria capixaba apontou expansão de 10,0% em junho de 2017 frente a igual mês do ano anterior, quarta taxa positiva consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde janeiro último (13,3%). Na análise trimestral, o segundo trimestre de 2017 (4,9%) intensificou o ritmo de crescimento frente ao observado nos três primeiros meses do ano (4,0%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. O índice acumulado de janeiro a junho de 2017 assinalou crescimento de 4,5% frente a igual período do ano passado. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 6,1% em junho de 2017, manteve a redução na intensidade de queda iniciada em outubro de 2016 (-21,1%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria do Espírito Santo avançou 10,0% em junho de 2017, com três das cinco atividades pesquisadas mostrando aumento na produção. A contribuição positiva mais importante sobre a média global veio de indústrias extrativas (20,3%), impulsionada, principalmente, pelos itens minérios de ferro pelotizados ou sinterizados. Outro avanço relevante foi observado no ramo de produtos alimentícios (25,7%), explicado, em grande parte, pelos itens bombons e chocolates em barras, açúcar cristal, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e massas alimentícias secas. Em contrapartida, o principal impacto negativo foi assinalado pelo setor de metalurgia (-9,8%), explicado, especialmente, pela queda na produção de tubos flexíveis e tubos trefilados de ferro e aço.

No índice acumulado do primeiro semestre de 2017, a indústria do Espírito Santo avançou 4,5% frente a igual período do ano anterior, com quatro dos cinco setores pesquisados mostrando aumento na produção. A principal contribuição positiva veio da atividade de indústrias extrativas (6,9%), impulsionada, principalmente, pelos itens minérios de ferro pelotizados ou sinterizados. Outros resultados positivos relevantes vieram dos ramos de produtos alimentícios (10,9%) e de celulose, papel e produtos de papel (4,1%), explicados, principalmente, pela maior fabricação de carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, açúcar cristal, massas alimentícias secas e bombons e chocolates em barras, no primeiro; e de pastas químicas de madeira (celulose), no segundo. Em contrapartida, o único impacto negativo foi assinalado pelo setor de produtos de minerais não-metálicos (-5,3%), pressionado, especialmente, pela menor produção de granito talhado ou serrado.

Pesquisa Industrial Mensal

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de junho de 2017.