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Anbima revisa projeções para baixo: Selic de 7%, IPCA em 3,40% e dólar a R$ 3,20 no final de 2017

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Um dia antes do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reduzir a taxa básica de juros (Selic) de 9,25% para 8,25% ao ano, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) voltou a revisar, para baixo, a previsão para o ritmo de queda da taxa, passando a estimar a Selic no patamar de 7% no final de 2017, contra projeção anterior de 8% ao ano.

Economistas reunidos no Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da entidade acreditam ainda que a Selic deve se manter estável ao longo de 2018. Está prevista elevação de 0,25% ponto percentual em dezembro, o que deve fazer com que os juros encerrem o próximo ano a 7,25%.

Há um consenso no Comitê de que o nível de ociosidade da economia deve permitir que a política monetária permaneça expansionista para o restante do ano. Apostas abaixo de 7% entre as estimativas para 2017 indicam expectativas dos economistas em relação à magnitude do corte dos juros. A mínima e a máxima previstas para a Selic situaram-se, segundo relatório, entre 6,75% e 7,50%.

Inflação menor

Os economistas mantiveram estimativas de queda para a inflação oficial. A projeção do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para 2017 foi revisada para baixo na comparação à reunião anterior do Comitê, passando de 3,45% para 3,40%.

Fernando Honorato, vice-presidente do Comitê, ressalta que se trata de uma redução significativa, tendo em vista que, no primeiro encontro deste ano, a projeção para o IPCA era de quase 5% para o fechamento deste ano. A maior parte das projeções do grupo de economistas para o IPCA manteve-se entre 3,0% e 3,5%.

PIB: altas de 0,2% e 0,4% nos próximos trimestres

Já a variação positiva de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) registrada no segundo trimestre, anunciada em 01/09, ficou acima das expectativas do Comitê, que eram de crescimento zero. Isso reforçou a percepção de recuperação gradual da atividade econômica.

Para o Comitê, a combinação da melhora da concessão de crédito para as pessoas físicas com a queda dos juros, a recuperação pontual no mercado de trabalho e a liberação dos recursos das contas inativas do FGTS foram os fatores que contribuíram para o desempenho favorável no segmento de comércio e varejo.

Com esse resultado, avaliam os economistas, podem ocorrer revisões para cima nas projeções do PIB para o terceiro e quarto trimestres, porém esses acréscimos não seriam significativos. “Por enquanto, são esperadas variações de 0,2% e 0,4%, respectivamente, para os próximos dois trimestres, com menor contribuição do segmento agrícola, após a forte expansão do primeiro trimestre”, estimam, revisando a projeção para o PIB de 2018, de 2,00% para 2,20%.

Dólar a R$ 3,20 no final do ano

A expectativa da equipe da Anbima é de que o dólar continue caindo, com consequente alta das moedas de mercados emergentes.

A mediana das projeções do dólar para o fim de 2017 foi revisada, de R$ 3,30, na reunião de julho, para R$ 3,20 — correspondente à valorização de 1,81% do real. Mais da metade das estimativas do grupo concentraram-se no intervalo entre R$ 3,00 e R$ 3,30. As previsões para a mínima e a máxima foram de R$ 3,00 e de R$ 3,35, respectivamente.

Na avaliação dos economistas da Anbima, que representa mais de 270 instituições de diversos segmentos — entre bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento — o ambiente permanece favorável aos países emergentes, em razão da forte liquidez nos mercados norte-americano, europeu e asiático.

“As taxas de juros atrativas no Brasil e o desempenho positivo do comércio externo são os fatores que vêm despertando atenção do mercado internacional no país”, destaca o grupo em relatório.

 

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