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Confiança na equipe econômica do governo segue alta

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O Ibovespa acumulou alta de mais de 7% em agosto, impulsionado essencialmente pelo anúncio dos planos do governo para privatizar um grande conjunto de empresas, entre elas a Eletrobras. O avanço ocorreu a despeito de receios com a lentidão do Congresso para aprovar medidas favoráveis ao ajuste das contas públicas e do reconhecimento do Planalto de que foi incapaz de trabalhar dentro do limite de déficit primário apresentado aos investidores anteriormente.

A um ano da próxima eleição presidencial, o governo Michel Temer registra baixíssima aprovação popular – de 5%, segundo a pesquisa Ibope mais recente. No entanto, a confiança dos empresários e dos investidores na equipe econômica do presidente segue inabalada.

O governo tem a seu favor o baixo nível da inflação, a trajetória de queda da taxa básica de juros, a Selic, os indícios de recuperação no mercado de trabalho e, mais recentemente, dados que mostram uma interrupção na contração da economia.

Estes fatores se sobrepõem ao agressivo aumento de impostos sobre os combustíveis e à grande dificuldade do Planalto em honrar a meta fiscal – muito mais frouxa do que nos anos anteriores -, avançar com a reforma da Previdência e afastar definitivamente do gabinete presidencial as suspeitas de corrupção.

Em resumo, os investidores estão apostando que a recuperação da economia veio para ficar e que, com isso, os problemas fiscais devem diminuir de importância no curto prazo. Também fica nítido que, para o mercado, importa menos quem ocupa o Planalto e mais a receita econômica a ser seguida – uma mensagem essencial para aqueles que pretendem disputar a Presidência da República no ano que vem.

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