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Fed avisa que vai reduzir liquidez e que juros nos EUA podem subir mais este ano

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O Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, banco central americano) terminou hoje sua reunião periódica mantendo os juros inalterados em 1,25% ao ano, mas deu duas indicações importantes de aperto de liquidez. A primeira, foi a divulgação de um plano para reduzir o estoque de títulos comprados do mercado nos últimos anos como forma de aumentar a liquidez, o que significa menos dinheiro em circulação nos próximos meses. E a segunda, a indicação de que mesmo com o Furacão Irma, que devastou parte da Flórida e outros Estados, os juros vão continuar subindo este ano, pelo menos mais uma vez, e mais três vezes no ano que vem.

No primeiro caso, a redução do estoque de títulos, de US$ 4,5 trilhões, via revenda ao mercado, deve começar em outubro, marcando assim o fim da política de socorro iniciada com a crise do subprime em 2008. Já com relação aos furacões, o Fed indicou que o impacto na economia será temporário e, portanto, os juros continuarão subindo ao menos mais uma vez este ano. O Fed continua contando com crescimento da economia e baixo desemprego em meio a sinais de inflação dentro das metas para manter a projeção de alta dos juros este ano.

As decisões do Fomc mexeram com os mercados, com o juro dos papéis de 10 anos dando um pulo de 2,23% para 2,27% ao ano e o dólar disparando em relação ao euro e ao iene, 0,80% e 0,60%, respectivamente. As bolsas americanas caíram, mas se recuperaram depois.

Surpresas além dos juros e novo recorde da bolsa

Para Pablo Stipanicic Spyer, diretor de Operações da corretora Mirae, a decisão do Fed veio em parte em linha com a expectativa. “Ele não subiu o juro, porém, passou a impressão de uma maior probabilidade de subir o juro em dezembro, que não era a expectativa geral do mercado”, explica. Além disso, o Fed reforçou outra pauta não esperada, de que deve começar a redução do balanço (o dinheiro impresso no quantitative easing devido a crise hipotecária) em outubro.

No Brasil, o dólar comercial fechou em queda, de 0,19%, a R$ 3,13. O Índice Bovespa terminou o dia em alta de 0,04%, em 76.004 pontos, em novo recorde nominal, por 8 pontos.

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