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IBC-Br registrou crescimento anual de 1,41% em Julho de 2017

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De acordo com o Banco Central (BC), o IBC-Br teve avanço de 1,41% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, sem a realização de ajustes sazonais. Na comparação com o mês anterior (junho de 2017), o indicador observado subiu 2,65%.

Todos os meses do ano passado apresentaram forte retração anual nesse tipo de comparação. No primeiro mês de 2017, após a revisão dos dados, o IBC-Br anual apresentou um crescimento de 0,02%. No segundo mês, no entanto, o indicador voltou a cair: -1,08%. Já em março deste ano, o indicador registrou nova alta de 0,93%. Em abril, o IBC-Br caiu novamente: -1,67%. Por sua vez, em maio, o indicador subiu 1,75%. No mês anterior, o indicador caiu 0,43%

Segundo os números divulgados pela autoridade monetária, o IBC-Br observado (sem ajustes sazonais) encerrou o sétimo mês de 2017 com 137,84 pontos. Os valores apurados nos meses anteriores foram:

  • 134,28 pontos em junho de 2017;
  • 135,41 pontos em maio de 2017;
  • 132,97 pontos em abril de 2017;
  • 141,19 pontos em março de 2017;
  • 128,83 em fevereiro de 2017;
  • 127,98 em janeiro de 2017;
  • 132,63 em dezembro de 2016;
  • 131,97 em novembro de 2016;
  • 132,14 em outubro de 2016;
  • 133,22 em setembro de 2016;
  • 137,40 em agosto de 2016;
  • 135,92 em julho de 2016;
  • 134,86 em junho de 2016;
  • de 133,08 em maio de 2016;
  • 135,23 em abril de 2016;
  • 139,89 em março de 2016;
  • 130,23 em fevereiro de 2016; e
  • 127,96 em janeiro de 2016.

Verificando a variação anual do indicador dessacionalizado, ou seja, indicador que sofreu a realização de ajustes sazonais, a economia brasileira está 1,48% maior em julho de 2017 na comparação com o mesmo mês do último ano, uma vez que o indicador passou de 133,64 pontos para 135,62 pontos.

Na série dessacionalizada, também houve retração anual do indicador em todos os meses de 2016. A taxa de retração anual vinha diminuindo gradativamente até dezembro, quando teve uma ligeira alta, voltando a cair no primeiro mês deste ano. Nos seis últimos meses, no entanto, o indicador virou, apresentando crescimento.

Clique aqui e confira mais detalhes sobre o IBC-Br de Julho de 2017.

 

Entenda o IBC-Br

O indicador do Banco Central é visto pelo mercado financeiro como uma antecipação do resultado do PIB. Ele é divulgado mensalmente pelo Banco Central, enquanto o PIB é divulgado a cada três meses pelo IBGE.

O IBC-Br serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante.

O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços).

A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores, acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.

PIB

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Em 2016, o PIB teve uma retração de 3,6%, mas registrou alta nos três primeiros meses deste ano (+1%) e também no segundo trimestre (+0,2%).

O governo estima atualmente que a economia brasileira vai registrar crescimento de 0,5% em 2017, mas já avalia a possibilidade de elevar essa previsão diante dos últimos resultados da economia. Para o mercado financeiro, a expectativa é de uma alta da ordem de 0,6% para a economia neste ano.

Juros

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, a taxa Selic está em 8,25% ao ano e a estimativa do mercado é de que recue para 7% ao ano no fim de 2017.

Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas preestabelecidas de inflação. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas ficam dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.

Para 2017 e 2018, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Desse modo, o IPCA, considerado a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 3% e 6%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

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