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IPCA-15 deve dar segurança ao BC em sua política de redução da SELIC

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Mercados Globais

A reação à reunião do comitê de política monetária do FED acontece dentro do esperado. Houve um intenso período de comunicação, sinalizando o início do processo de redução da quantidade de dólares na economia. O anúncio foi de que o enxugamento começará no mês que vem. As bolsas reagiram com nervosismo comedido ao anúncio, mas voltaram rapidamente para o patamar que estavam. O mesmo para os juros dos títulos públicos ao redor do mundo e as bolsas. As moedas, no entanto, se desvalorizaram moderadamente contra o dólar, com destaque para o euro, que caiu novamente abaixo dos US$ 1,20 e o yen, que voltou para ¥ 111,80. O processo de normalização da política monetária do FED também será seguido pelo Banco Central Europeu, que deve sinalizar algo com o discurso de seu presidente, Mario Draghi, daqui a pouco em Frankfurt, na conferência anual de riscos do BCE. Veja o gráfico dos ativos do FED, que refletem a oferta monetária (M1):

 

O total de moeda em poder do público aumentou de US$ 1,4 trilhões em 2007, para os atuais US$ 3,5 trilhões, por iniciativa do programa de estímulos do FED, que retirou trilhões de dólares de títulos do mercado, em troca de moeda, que ficou nos bancos e na sociedade. A reversão desse programa vai demorar cerca de três anos e começa no mês que vem, a um ritmo que deve ser de US$ 50 ou US$ 60 bilhões por mês. Foi o maior pacote monetário da história e os seus efeitos ainda estão sendo estudados. O que Janet Yellen ainda demonstra, é um desconforto por não conseguir explicar totalmente porque os preços ainda estão subindo a uma velocidade inferior aos 2% ao ano. De qualquer forma, a decisão do FED aumentou a segurança dos mercados de que o ritmo atual de crescimento das economia avançadas não deve mudar.

Brasil

No Brasil, o BC divulgou o Relatório Trimestral de Inflação e o IBGE o IPCA-15.

O BCB ajustou para cima sua expectativa de crescimento para 2017 e divulgou a de 2018. As projeções indicam crescimento de 0,7% em 2017 e 2,2% em 2018. A inflação deve fechar 2017 em 3,2% e 2018 em 4,3%. O BC, repetindo o que sinalizou na ata do Copom, fala em reduziu a velocidade da queda, que pode sair dos atuais 1% para 0,75%.

O IPC-15 de setembro veio em 0,11, contra 0,35%, refletindo a queda dos alimentos (-0,94%) e a redução da pressão da energia elétrica, que fez o grupo habitação sair de 1,015 em agosto para 0,26% agora. Em doze meses o IPCA-15 subiu 2,56%, mostrando uma queda dramática da inflação que deve dar segurança ao BC em sua política de redução da SELIC. Veja o gráfico com o IPCA-15 acumulado em 12 meses:

Ontem o governo divulgou a arrecadação de agosto e ela veio em alta, subindo a R$ 104 bilhões, pouco mais de 10% em doze meses. Essa alta da receita mostra o quão sensível que arrecadação é à atividade econômica, o que foi mostrado na queda da atividade desde 2014. Agora, mesmo que a recuperação seja modesta, os números fiscais tendem a reagir de forma mais rápida, melhorando a percepção de risco em relação à política econômica. Dados melhores a serem divulgados pelo Ministério do Trabalho, no relatório mensal do CAGED, deve confirmar essa tendência positiva.

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