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IPCA-15: Preços relacionados a Transportes são os que mais estão subindo no país em Setembro de 2017

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Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor 15 (IPCA-15), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação do país entre 15 de agosto e 14 de setembro de 2017 foi de 0,35%. A alta dos preços nesse período foi puxada, principalmente, pelo aumento de itens relacionados ao transporte.

No grupo Transportes, que corresponde a 18% das despesas das famílias, ocorreu a variação mais representativa do mês: 1,25% e 0,22 ponto percentual de impacto no índice. Essa alta foi influenciada pelos combustíveis (3,43%), especialmente a gasolina (3,76%) e o etanol (2,57%). Já as passagens aéreas subiram 21,30%.

Responsável por cerca de 25% das despesas das famílias, o grupo Alimentação e Bebidas foi o que mais caiu (-0,94% ou -0,23 ponto percentual). Os alimentos para consumo em casa registraram -1,54%, com destaque para o tomate (-20,94%), o feijão-carioca (-11,67%), o alho (-7,96%), o açúcar cristal (-4,71%) e o leite longa vida (-3,83%). Todas as regiões pesquisadas tiveram quedas, de -1,90% em Goiânia até -0,99% em Belém. Já a alimentação fora de casa apresentou variação de 0,14%, com a maior alta em Salvador (0,90%) e a maior baixa em Curitiba (-1,50%).

No grupo Habitação (0,26%), a taxa de água e esgoto cresceu 2,01%. Isso porque foram apropriados os percentuais em Salvador (9,40%) e em Belém (17,17%), além dos reajustes médios de 8,69% vigentes, desde 30 de julho, em Belo Horizonte (5,20%), e de 3,60%, desde 1º de agosto, no Rio de Janeiro (1,93%). A variação em Salvador (9,40%) refere-se a parcela não incorporada no IPCA-15 de julho, de modo a refletir a totalidade da variação dos reajustes ocorrido na região. Em Belém, a variação de 17,17% reproduz o reajuste médio de 17,50%, em vigor desde junho de 2017, que ainda não havia sido incorporado nos índices de preços.

O IPCA-15 é um índice de inflação calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e se refere às famílias com rendimento monetário mensal de 01 (um) a 40 (quarenta) salários mínimos.

A coleta de preços é realizada em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, domicílios e concessionárias de serviços públicos, abrangendo as 13 (treze) principais regiões metropolitanas do país: Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília e Goiânia.

O IPCA-15 também é conhecido como a prévia da inflação oficial brasileira, que por sua vez, é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Sua metodologia é a mesma do IPCA, a diferença está apenas no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 16 de agosto e 13 de setembro de 2017 (referência) e comparados àqueles vigentes entre 14 de julho e 15 de agosto de 2017 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

Clique aqui e saiba mais detalhes sobre o IPCA-15 de setembro de 2017.

Variação mensal dos principais grupos de produtos e serviços que compõem a pesquisa de preços do IPCA-15

Confira abaixo a variação mensal, a variação acumulada anual e a variação acumulada nos últimos doze meses dos preços médios dos principais grupos de produtos e serviços aferidos pela pesquisa do IBGE para o cálculo do IPCA-15 de setembro de 2017.

Mês (%) Ano (%) 12 Meses (%)
Alimentação e Bebidas -0,94 -1,74 -2,21
Artigos de Residência 0,04 -0,76 -1,49
Comunicação -0,18 1,00 1,52
Despesas Pessoais 0,45 3,34 4,36
Educação 0,09 6,90 7,06
Habitação 0,26 3,62 4,33
Saúde e Cuidados Pessoais 0,10 5,27 6,74
Transportes 1,25 2,23 4,20
Vestuário 0,31 1,41 2,32
Total 0,11 1,90 2,56

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