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Por que os investidores estão tão otimistas na Bolsa de Valores?

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Bolsa de valores encerrou o pregão do dia (11) com o maior patamar histórico, com 74.319,22 pontos. Os especialistas da Bloomberg, Reuters e Valor Econômico explicam que fatores polítioas e econômicos justificam esse otimismo crescente dos investidores. Confira.

Queda de juros

Na semana passada, o Banco Central (BC) reduziu a taxa Selic para 8,25% ao ano, o menor nível em quatro anos. Especialistas esperam que a taxa básica de juros caia até 7% ainda este ano, mesmo que o BC tenha informado em nota que irá desacelerar gradualmente as reduções

“O corte de juros é muito positivo num momento em que indicadores de atividade estão vindo mais favoráveis também. A atividade econômica começa, ainda que modestamente, a dar sinais de melhora”, disse o economista da corretora Nova Futura Pedro Paulo Silveira à Reuters.

Dados sobre a melhora econômica

PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 0,2% no segundo trimestre, em comparação com o primeiro, segundo o IBGE, e 0,3% com relação ao mesmo período do anos passado. Isso indica uma melhora na economia nacional, que interrompeu uma sequência de 12 quedas consecutivas no indicador.

Além disso, a produção industrial em julho superou as expectativas do mercado e para o economista-chefe do banco FibraCristiano Oliveira, a perspectiva de crescimento se mantém para o terceiro trimestre, de acordo com sua entrevista à Bloomberg.

Votações no Congresso

A aprovacão das novas metas ficais e da Taxa de Longo Prazo (TLP), a nova taxa de juros para empréstimos do BNDES, foi extremamente importante para o governo e suas tentativas de equilibrar as contas públicas.

“Passada a TLP e a meta fiscal com relativa folga, a tendência agora é de uma tentativa do governo de aproveitar o contexto político favorável para avançar novas pautas e entrar em 2018 praticamente incólume em termos de agenda e aguardando o resultado das mudanças econômicas”, afirmou a gestora Infinity em relatório.

Reforma da Previdência

O governo está ganhando força com as recentes vitórias no Congresso Nacional e o enfraquecimento de uma possível segunda denúncia contra o presidente Michel Temer. “A agenda de reformas pode voltar ao radas após a prisão dos delatores da J&F, com expectativa pela retomada da governabilidade de Temer”, infomou a corretora Lerosa Investimentis em nota.

Para Oliveira, “o que falta para coroar esse humor positivo com o Brasil é a reforma da previdência“, mesmo que seja uma reforma enxuta, com pontos específicos como a idade mínima.

Eleições 2018

As acusações de corrupção do ex-ministro Antonio Palocci contra o ex-presidente Lula fizeram com que os investidores vislumbrassem um cenário eleitoral tranquilo em 2018, segundo o economista-chefe da Infinity, Jason Vieira.

Para ele, isso também apresenta a “possibilidade de um avanço de um candidato com viés reformista, ou seja, avançando as pautas até agora implantadas”.

Além disso, o otimismo dependerá da candidatura de um presidente favorável aos mercados, de acordo com Italo Lombardi, estrategista para América Latina do banco Crédit Agricole. Um político “anti establishment pró-negócios” como o prefeito de São Paulo, João Dória, seria bem positivo segundo Lombardi.

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