Usado no aluguel, IGP-M sobe 0,47% em setembro e acumula -1,45% em 12 meses

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O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,47%, em setembro, ligeiramente acima da mediana das projeções do mercado, de 0,44%, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em agosto, o índice havia subido 0,10% e, em setembro de 2016, 0,20%. A variação acumulada em 2017, até setembro, é de -2,10% e, em 12 meses, o IGP-M registrou taxa de -1,45%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência e é usado para correção de contratos, como os de aluguel. Com esse resultado, continua valendo o desconto nos valores dos aluguéis, a menos que haja alguma objeção nos contratos.

Aceleração puxada por produtos agrícolas e industriais

A aceleração em relação a agosto é explicada tanto pela menor deflação dos produtos agrícolas no atacado, como pelo aumento dos preços de produtos industriais, informa o Departamento Econômico do Bradesco. O IPA industrial subiu 1,0% neste mês (ante variação de  0,48% na leitura anterior), refletindo principalmente a elevação dos preços do diesel nas refinarias. No mesmo sentido, os produtos agropecuários passaram de uma queda de 1,61% em agosto para outra de 0,04% em setembro. Apesar do avanço em agosto, os preços no atacado seguem indicando um cenário benigno para os preços ao consumidor nos próximos meses, avalia o Bradesco.

Atacado sobe 0,74% com combustíveis, boi e milho

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA, que representa 60% do IGP-M) apresentou taxa de variação de 0,74%. No mês anterior, a taxa foi de -0,05%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,02%, em setembro. Em agosto, este grupo de produtos mostrou variação de -0,85%. Contribuiu para esta aceleração o subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa de variação passou de 0,24% para 6,11%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de -0,05%. Em agosto, a taxa foi de -0,58%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,62%. Em agosto, a taxa foi de -0,08%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção,cuja taxa de variação passou de 1,58% para 4,98%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,02%, ante -0,32%, em agosto.

No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou 1,81%, em setembro. Em agosto, o índice registrou variação de 1,04%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: bovinos (0,12% para 8,89%), milho (em grão) (-2,48% para 6,63%) e soja (em grão) (-1,75% para -0,06%).Em sentido oposto, destacam-se: minério de ferro (11,65% para 7,88%), café (em grão) (3,64% para -2,32%) e leite in natura (-4,15% para -7,19%).

Preços ao consumidor recuam

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC, com 30% do índice) registrou variação de -0,09%, em setembro, ante 0,33%, em agosto. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (0,53% para -0,24%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 2,88% para -1,73%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (1,70% para 0,56%), Alimentação (-0,47% para -0,82%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,34% para 0,26%), Comunicação (0,26% para -0,08%) e Despesas Diversas (0,13% para 0,11%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: gasolina (8,50% para 2,68%), hortaliças e legumes (-2,82% para -11,41%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,09% para -0,31%), tarifa de telefone móvel (0,41% para -0,18%) e alimentos para animais domésticos (1,22% para -0,66%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,03% para 0,52%) e Vestuário (-0,28% para 0,11%). Nestas classes de despesa, destacaram-se: passagem aérea (-2,07% para 12,81%) e roupas (-0,49% para 0,18%), respectivamente.

Construção Civil sobe 0,14%

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC, com 10% do índice) registrou, em setembro, taxa de variação de 0,14%. No mês anterior, este índice variou 0,40%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,37%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,20%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de -0,04%. No mês anterior, este índice variou 0,56%.

 

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