O Ibovespa começou a semana em queda, com um cenário político menos favorável para a tramitação das reformas no Congresso Nacional, uma vez que os parlamentares estão concentrados na denúncia contra Temer.
Histórico
O indicador teve uma leve queda de 0,09%, fechando com 76.917,03 pontos. As ações do Santander (SANB11) cresceram 4% e da Fibria (FIBR3) valorizaram 4,2%. Por outro lado, os ativos da Cemig (CMIG3) caíram 2,4% e da Embraer (EMBR3) perderam 2,4% também.
Em outubro, após 10 fechamentos, o índice valorizou 3,53%. Já se foi cinco pregões positivos, contra cinco negativo. O mês de agosto fechou com 74.293,51 pontos.
Já no comparativo de 2017, após 196 pregões, o Ibovespa subiu 27,71%. Já foram 97 fechamentos positivos contra 99 negativos. Em 2016, o índice fechou com 60.227,29 pontos.
Influências
No depoimento do empresário Lúcio Funaro à Procuradoria-Geral da República, divulgado hoje, o delator acusa o presidente Michel Temer de receber a propina negociada pelo esquema de corrupção comandado pelo ex-deputado Eduardo Cunha. Isso desencadeou uma crise entre Temer e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já que os vídeos se tornaram públicos através do site da Casa.
“O atrito entre Planalto e Congresso é evidente no caso dos vídeos de Funaro e o presidente da Câmara tende a se afastar da figura de Temer. Com isso, fica mais distante a tramitação da reforma previdenciária”, escreveram os analistas da corretora Lerosa Investimentos, em nota a clientes.
No contexto externo, a Janet Yellen, presidente do Federal Reserve, afirmou que o banco central dos Estado Unidos continuará com as altas graduais dos juros, mesmo que ainda não haja certeza sobre a trajetória dos juros.