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Klabin lucra 13 vezes mais, Pão de Açúcar reverte prejuízo e RaiaDrogasil ganha menos que o previsto

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A fabricante de papel e celulose Klabin teve lucro líquido de R$ 391 milhões no terceiro trimestre, quase 13 vezes mais que os R$ 31 milhões obtidos em igual período do ano passado. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Lajida ou Ebitda, indicador de geração de caixa) ajustado foi de R$ 750 milhões no período, 28% acima do valor obtido um ano antes.

O resultado veio dos melhores preços internacionais de kraftliner (papel para embalagem) e celulose e do bom momento no mercado de produtos convertidos no Brasil, com as vendas crescendo no mercado doméstico e nas exportações. A Klabin elevou o volume de vendas em 7% no trimestre passado, para 843 mil toneladas, ampliando o percentual vendido no Brasil em 5 pontos percentuais na comparação anual, para 49%, em meio a um ambiente de relativa estabilidade do câmbio.

O endividamento também melhorou com relação dívida líquida/Ebitda saindo de 5,1 vezes no terceiro trimestre do ano passado para 4,4 vezes neste ano.

Pão de Açúcar reverte prejuízo

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) teve lucro líquido consolidado de R$ 72 milhões no trimestre, após prejuízo de R$ 308 milhões no mesmo período do ano passado. A receita líquida consolidada cresceu 8,1%, a R$ 11 bilhões, com avanço de 25,% no faturamento do atacarejo Assaí ter compensado queda de 2% na receita da área de multivarejo – que abriga as bandeiras de supermercados Pão de Açúcar e Extra. A geração de caixa medida pelo Ebitda somou R$ 411 milhões no período, queda de 9,6% na comparação anual.

Segundo a XP Investimentos, se forem expurgados os efeitos de despesas não recorrentes (reestruturação, resultado com ativos imobilizados e débitos tributários do PEP), os números no geral vieram em linha com o consenso do mercado, com exceção do lucro, que ficou levemente abaixo. A alavancagem (Divida líquida/EBITDA Ajustado) foi de 1,0 vez, menos que o 1,3 vez no ano passado. A dívida liquida ajustada pelos recebíveis não antecipados totalizou R$ 2,604 bilhões, diminuição de R$ 532 milhões em relação ao ano passado.

Os investimentos até Setembro de 2017 totalizaram R$ 1 bilhão, sendo que R$ 446 milhões foram realizados no terceiro trimestre. O guidance (previsão) para o ano é um Capex (investimento) de R$ 1,2 bilhão. Para 2017, as projeções são: nas vendas, continuidade de ganhos de mercado tanto no Multivarejo como no Assai; margem Ebitda ao redor de 5,5% para o Alimentar, sustentado por expansão da rentabilidade no Assai e no Multivarejo; e meta de capturar mais de US$ 50 bilhões em sinergias na América Latina.

Deutsche manda comprar

Já o Deutsche Bank recomenda compra para as ações do Pão de Açúcar com preço justo de R$ 109,00. A crescente exposição ao formato de alta rotatividade e alta rentabilidade, a reestruturação dos supermercados e hipermercados e uma provável recuperação dos preços dos alimentos ao longo de 2018 devem levar a uma dinâmica favorável de lucros nos próximos trimestres, potencialmente levando a uma reavaliação dos preços das ações da empresa, que estariam atrativas, com um valor de negócio (EV, ou valor de mercado menos dívidas) em relação ao Ebitda (EV/Ebidta, que mostraria quanto tempo o fluxo de caixa levaria para pagar o valor da empresa) de 7,2 vezes, um desconto de 30% em relação ao nível histórico e ainda 37% de desconto sobre os pares da América Latina.

Lucro da RaiaDrogasil fica abaixo do esperado

A Raia Drogasil lucrou R$ 137 milhões no terceiro trimestre, alta de 16,8% sobre o mesmo período de 2016, mas 5% abaixo dos R$ 144 milhões esperado pelo mercado, segundo a Bloomberg. A rede de farmácias teve receita bruta de R$ 3,6 bilhões, alta de 17,4% na mesma comparação, superando em 5,4% a expectativa dos analistas, de R$ 3,4 bilhões. Foi dada uma agressiva expansão de lojas, que ajudou seu crescimento de fatia de mercado, mas a abertura de lojas reduziu em R$ 3 milhões o Ebitda ajustado, que somou R$ 297 milhões.

Segundo a XP Investimentos, houve retração de 1 ponto percentual na margem bruta. Mas a expansão para o Nordeste avançou, derrubando o ceticismo sobre a estratégia para a região, diz a corretora. Foram abertas 54 novas lojas no trimestre e 6 foram fechadas, com 1.554 lojas em operação no total, incluindo as 3 lojas da 4Bio. Desse total, 36,4% ainda estão em processo de maturação (maior desde o segundo trimestre de 2013). A projeção de 200 novas lojas para 2017 foi reiterado pela companhia.

A Receita Bruta teve crescimento de 7,6% para mesmas lojas no varejo e 3,5% nas lojas maduras. Os produtos fora do balcão (OTC), de venda livre, foram destaque do trimestre, com crescimento de 20,1%, elevando em 0,6 ponto a sua participação no mix de vendas. Higiene pessoal (HPC) cresceu 15,8% e perdeu 0,1 ponto no mix, Medicamentos de Marca avançaram 15,7% e perderam 0,2 ponto, e Genéricos cresceram 13,6% e perderam 0,2 ponto. A queda na margem bruta refletiu a base de comparação mais alta do terceiro trimestre do ano passado, quando houve um aumento de 11,8% nos preços dos medicamentos.

A empresa permaneceu com uma participação nacional de 11,7% no terceiro trimestre, 0,6 pontos a mais que no ano anterior, com destaque para o Nordeste, que atingiu uma participação de 5,2%, ganho de 1,2 ponto percentual. Em julho, ela entrou no Ceará e reiterou que entrará nos Estados do Maranhão e Piauí nos próximos trimestres completando a presença em todo o Nordeste.

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