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O Ibovespa tem fôlego para continuar subindo ou enfrentaremos uma nova queda?

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A recente alta do Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, voltou a agitar consultores de mercado e investidores. Na segunda-feira, a bolsa novamente subia, chegando à casa dos 74.400 pontos. Analistas têm apontado, em geral, que a tendência é de manutenção da trajetória de alta engrenada desde meados de 2016, encerrando o ano em níveis recordes.

“O mercado segue em clara tendência de alta de médio e longo prazos. Nas últimas semanas houve o movimento histórico que foi o rompimento do topo principal nos 73.920 pontos, região de resistência que durou nove anos”, avalia João Marcello, analista gráfico da Elite corretora. “Para ganhar uma nova força e romper a nova resistência, que foi marcada nos 76.400, a minha projeção é de 79.700 pontos para o final do ano”.

O cenário macroeconômico no Brasil sugere que a Bolsa poderá acelerar a valorização até o final do ano, conforme análise de Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura Corretora. “O recorde do Ibovespa neste ano já era esperado, empurrado pelas recentes quedas da Taxa Básica de Juros (Selic), pelo otimismo externo e pela melhora da percepção em relação ao cenário político” analisa. “Mantemos nossa estimativa de um Ibovespa perto de 90 mil pontos até o final do ano, puxado pela manutenção da inflação baixa, a queda da taxa de juros, a recuperação da atividade econômica e o cenário externo favorável”, projeta.

As projeções de valorização até dezembro de 2017 não garantem altas semanais de agora até o final do ano: o risco é de volatilidade e lateralidade no curto prazo. “Foi um rompimento muito esticado, com oito semanas seguidas de alta e muitos indicadores já demostrando sobrecompra. Como foi um rompimento esticado, no curto e médio prazos é possível que o mercado venha passar por um momento de lateralização, ou alguma correção mais importante para as próximas semanas”, explica João Marcello, da Elite. Que vê inclusive algumas possibilidades de queda: “Esgotada a força de curto prazo, o primeiro alvo de queda foi cumprido no próprio 73.100, zona que passou a ser um suporte importante, mas com espaço para corrigir até a zona dos 70.000/69.000, onde geraria novas oportunidades”.

Vicente Koki, Analista-chefe da DMI Group, afirma que a recente alta é puxada em grande parte pelos investidores se antecipando à melhora da economia brasileira – e, em consequência, resultados mais expressivos para as companhias do país com capital aberto. “Essa antecipação tem refletido na alta da bolsa de valores. Outros fatores também têm contribuído para a alta do índice, como a intenção de privatização da Eletrobras e os maiores preços das commodities no exterior. Pelo lado negativo, ainda há incertezas políticas, e em relação ao avanço das reformas previdenciária e tributária. Na combinação destes fatores, o Ibovespa no curto prazo ainda deve continuar com este movimento de alta, marcando novos recordes”, afirma Koki.

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