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Ouro volta a reluzir no mercado: Vale a pena investir?

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Após anos de valorizações discretas ou até quedas, o ouro voltou a brilhar diante de investidores, na cola da gradativa subida das commodities no mercado internacional. A cotação do ouro estava, no dia 17 de outubro, em US$ 1.294,75 a onça-troy na Bolsa de Nova York, uma alta de 12,5% acumulada em 2017 e de 3,58% em 12 meses, conforme levantamento do Valor Data. Na BM&FBovespa, a valorização era semelhante: a grama era valorizada em 11,78% e 3,75%, respectivamente, em 2017 e em 12 meses, chegando a R$ 132,80 o grama. Em setembro, o ouro se valorizou 0,83%, superando a maior parte dos investimentos da renda variável e muitos da renda fixa – perdia apenas para o Ibovespa.

Para analistas financeiros, a recente retomada do ouro se deve à volta ás compras de investidores internacionais que no final do ano passado, temendo novas altas dos juros americanos, haviam se desfeito do ativo e embolsado lucros. Com a inversão de expectativas sobre as próximas decisões do Federal Reserve (FED, Banco Central dos Estados Unidos), a cotação do ouro voltou a subir. No atual contexto, surfar na onda do ouro pode ser interessante para quem busca diversificação e proteção contra a crise econômica e política no Brasil, mas é preciso estar atento aos riscos, uma vez que a volatilidade é sempre uma tendência.

“O ouro é uma das melhores opções para investidores que desejam resguardar suas finanças na atual conjuntura brasileira”, afirma Mauricio Cavalcante, diretor de câmbio da Ourominas. “É em cenários como este que o metal tende a se valorizar mais. Além disso, esse ativo é bastante usado para proteção contra a desvalorização do dólar”, completa Cavalcante, que considera que, ainda que o valor seja afetado por instabilidades no mercado nacional, o ouro é menos imprevisível que outras aplicações.

Fernando Marcondes, planejador financeiro e sócio da GGR Planejamento Patrimonial , afirma que o ouro pode ser interessante para quem pretende diversificar os investimentos, diluindo riscos que possam estar concentrados em mercado de ações ou renda fixa, por exemplo. “Muitas vezes, vemos investidores que acreditam estar protegidos por ter diferentes vencimentos de títulos de renda fixa de diversos emissores (governo, bancos e empresas), mas na realidade ficam à mercê de uma única classe de risco, que é a taxa de juros. Então ativos como o ouro representam outros tipos de risco e oportunidades, assim como o dólar ou as ações, por exemplo”, afirma.

Conforme a consultoria Focalise, há diversas maneiras de comprar ouro, que vão desde a aquisição de joias, por meio de penhor ou comprando em casas de valores, arcando com burocracia e custos de custódia, até papéis negociados na BM&FBovespa, com o auxílio de uma corretora de investimentos. Se o investidor procura alta rentabilidade, a melhor opção é comprar o ouro da BM&FBovespa. Neste caso é possível aplicar via Contratos Futuros e fundos de investimento, opção mais acessível à maioria dos investidores. O fundo pode ser passivo, que compra o ouro e simplesmente sofre as variações no preço, ou ativo, que compra e vende o metal de acordo com o momento de mercado, buscando rentabilidades maiores.

No caso das compras via bolsa, há o intermédio de uma corretora de valores, que cobra taxa de corretagem — que varia de 0,4% a 0,6%. Há de se estar atento aos riscos de preço. O valor no Brasil se determina pelas cotações internacionais e, principalmente, pelo dólar. No caso do ouro em barra, é preciso estar atento aos custos. Um deles é a taxa de custódia, que pode chegar a 1% ao mês, já que o metal fica depositado em uma instituição financeira.

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