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Destaque para o petróleo, inflação e índice de volatilidade (VIX)

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Mercados Globais

Os preços do petróleo continuam subindo nos mercados internacionais, impulsionados pelas incertezas geradas pela ofensiva judicial e política do príncipe Mohammed bin Salman contra diversos grupos de influência sauditas. O barril WTI está sendo negociado a US$ 57,40, com uma alta acumulada de mais de 15% em relação aos preços de duas semanas atrás, veja o gráfico:

 

Os países árabes perderam muita receita com a queda dos preços, de patamares que ficavam entre US$ 70 e US$ 100, no ciclo de alta da commodities, para o patamar atual, entre US$ 45 e US$ 55. A alta dos preços, com certeza, reforça os planos que muitos governos árabes têm, com a promessa de diversificação das fontes de crescimento. Ocorre, porém, que é difícil pensar em uma trajetória de alta dos preços, sustentável, com a possibilidade de alta de oferta vinda dos países não pertencentes à OPEP, como Canadá e EUA.

De qualquer forma, os mercados estão atentos às consequências de uma alta mais robusta e permanente, que pode afetar a economia real, reduzindo a renda real das famílias e os lucros corporativos, e o nível de preços, que pode perturbar os planos de normalização da política monetária, que estão sendo desenhados pelo Federal Reserve e pelo BCE. Hoje a volatilidade está em um dos mais baixos patamares históricos, e isso pode ensejar uma correção no curto prazo. Veja o gráfico do índice VIX, que mede a volatilidade do mercado acionário dos EUA:

 

 

Hoje o índice VIX está em 9,14% (as ações podem ter alta/baixa de 9,14%), menor patamar desde o início da série, em 1990. Essa baixa volatilidade pode ser creditada, em grande medida, aos efeitos da manutenção dos juros básicos próximos de zero, desde 2010. O que boa parte dos gestores globais está se perguntando, é quando essa volatilidade deve começar a subir e, sobretudo, porque. Os mercados operam com estabilidade nos juros e nas moedas.

Brasil

No Brasil, o destaque, além dos dezoito balanços a serem divulgados hoje, fica com a inflação, que teve uma leve alta, medida no IPC-S de outubro, divulgado agora a pouco pela FGV. O IPC-S veio em 0,33%, depois de fechar em 0,16% em setembro. Como estava previsto, os itens que fizeram a inflação subir foram a energia elétrica, que subiu 3,37% e o gás de cozinha de cozinha. Os alimentos, que caindo, apresentaram uma ligeira alta. No ano, o IPC-S acumulou alta de 2,64% e deve fechar entre 3,10% e 3,50%.

Em relação à energia elétrica, em particular, o problema continua a ser a baixa incidência de chuvas nas regiões Sudeste-Centro Oeste, onde é gerada quase 40% da energia hidroelétrica do país. Os níveis dos reservatórios, para viabilizar a geração, estão muito baixos, sobretudo nessa macro-região, veja o gráfico:

 

 

Com cerca de 18% de sua capacidade, os reservatórios precisam ser preservados, para garantir a produção ao longo dos próximos meses, em função das chuvas esperadas. A forma de preservar seus volumes, na ausência de chuvas intensas, é reduzir a vazão das usinas, diminuindo a produção de energia. Para compensar essa queda na produção de energia hidroelétrica, as empresas compram energia das usinas termoelétricas, que utilizam petróleo como combustível para movimentar suas turbinas.

E esse combustível, como vimos acima, está subindo por conta dos preços internacionais e por conta da alta do dólar. As altas dos preços podem afetar a trajetória dos juros básicos, seja pelos efeitos diretos, percebidos nas altas da energia elétrica residencial, do gás e da gasolina, como dos efeitos indiretos, pelos repasses que empresas e trabalhadores tentarão fazer.

 

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