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IGP-DI desacelera em outubro para 0,10% com queda do minério de ferro; no ano, queda é de 1,94%

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O Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI) calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 0,10% em outubro em outubro, perto das projeções do mercado, de alta de 0,08%. O recuo em relação a setembro, quando o índice avançou 0,62%, foi explicado pelos preços de produtos industriais no atacado, que passaram de uma alta de 1,05% para uma deflação de 0,16%, refletindo o recuo do preço do minério de ferro, destaca o Departamento Econômico do Bradesco.

No mesmo sentido, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) agropecuário passou de uma alta de 0,75% para 0,37% neste mês. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por sua vez, subiu 0,33% no período, após mostrar queda de 0,02% no mês passado. Já o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) passou de alta de 0,06% para outra de 0,31%. Com esse resultado, o IGP-DI acumulou deflação de 1,94% neste ano e de  1,07% nos últimos 12 meses, ante recuo de 1,6% na leitura anterior.

O IPA, que representa 60% do IGP-DI, registrou variação de -0,03%, em outubro. Em setembro, a taxa foi de 0,97%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,29%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,30%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 7,16% para 1,06%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou variação de 0,32%, ante 0,03%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de 1,22%, ante 1,39%, no mês anterior. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de variação passou de 7,10% para 0,54%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 1,33%. No mês anterior, a variação foi de 0,55%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de 1,34%, em setembro, para -1,92%, em outubro. Os destaques no sentido descendente foram: minério de ferro (2,75% para -12,35%), bovinos (7,48% para -1,26%) e algodão (em caroço) (-0,21% para -1,80%). Em sentido ascendente, vale mencionar: aves (0,22% para 4,06%), soja (em grão) (2,39% para 2,91%) e laranja (2,10% para 4,89%).

Energia elétrica puxa IPC

O IPC, que representa 30% do índice, registrou variação de 0,33%, em outubro, ante -0,02%, no mês anterior. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o avanço da taxa do IPC partiu do grupo Habitação (-0,40% para 0,70%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -3,31% para 3,37%.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (-0,48% para 0,24%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,27% para 0,42%) e Comunicação (-0,02% para 0,55%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: hortaliças e legumes (-7,31% para 10,29%), medicamentos em geral (-0,04% para 0,17%) e tarifa de telefone móvel (-0,17% para 1,37%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos: Transportes (0,50% para 0,08%), Educação, Leitura e Recreação (0,50% para -0,12%), Vestuário (0,64% para 0,05%) e Despesas Diversas (0,35% para 0,32%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: gasolina (2,70% para -0,18%), passagem aérea (12,25% para -6,88%), roupas (0,93% para 0,19%) e alimentos para animais domésticos (-0,02% para -1,63%), respectivamente.

Difusão dos aumentos no IPC aumenta

O núcleo do IPC registrou taxa de 0,24%, ante 0,28%, apurada no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 50 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 35 apresentaram taxas abaixo de 0,08%, linha de corte inferior, e 15 registraram variações acima de 0,47%, linha de corte superior. Em outubro, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 57,40%, ficando 5,33 pontos percentuais acima do registrado em setembro, quando o índice foi de 52,07%.

Materiais puxam preço na construção

O INCC, com 10% de peso no IGP-DI, registrou, em outubro, taxa de variação de 0,31%, acima do resultado do mês anterior, de 0,06%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou taxa de 0,67%. No mês anterior, este índice variou 0,24%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,01%. No mês anterior, este índice variou -0,08%

 

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