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Interrupção no forte ciclo de alta das bolsas dos EUA

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Mercados Globais

O forte ciclo de alta das bolsas dos EUA deu uma parada, à espera de sinais mais claros em torno dos cortes de impostos a serem entreguem pelo governo de D.Trump. A promessa eleitoral de redução de impostos ajudou a impulsionar o S&P500 dos 2.100 pontos, em novembro do ano passado, para os atuais 2.590 pontos, com alta de quase 25% em doze meses. Se nada for entregue, os lucros corporativos esperados, que estavam turbinados com a redução prometida dos atuais 35% para 20%, serão revisto para baixo, com uma forte queda do valor das empresas.

Veja o gráfico do S&P500:

 

Essa paralisação dos mercados e o aumento da incerteza fez com que a percepção de riscos subisse e isso se refletiu no índice VIX de volatilidade das ações dos EUA, que subiu de sua mínima histórica de 9,14% para os atuais 11,80%. As bolsas deram uma realizada, bem como as moedas e títulos de dívida privada com ratings mais baixos.

Veja o gráfico do índice VIX:

Brasil

Esse aumento de aversão externa, que segurou os mercados acionários e de moedas no exterior, também atua no Brasil e é intensificado pelos problemas domésticos. A falta de agenda clara para a reforma da previdência e a falta de um candidato “market friendly” para as eleições de 2018 finalmente entraram na pauta dos mercados. A queda do máximo de 78.024, alcançado no dia 05 do mês passado, para os atuais 72.000 reflete essa alteração do humor e pode segurar o Ibovespa por mais tempo. O mesmo movimento ocorreu no dólar, que subiu de R$ 3,12 para os atuais R$ 3,29, e os juros, que subiram de 8,85% para 9,45%.

A questão política torna-se ainda mais imprevisível com o aumento da probabilidade do desembarque formal do PSDB do governo e o acirramento das divisões internas do partido.

A semana tem a divulgação da pesquisa mensal do comércio no Brasil como destaque, amanhã. No exterior, a produção industrial, vendas do varejo e investimentos em ativos fixos, na China, que saem amanhã à noite, impactando os mercados globais na quarta, exceto os do Brasil, que terá o feriado da proclamação da república. 

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