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Magliano: Recomendação de compra para a Paranapanema

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A Paranapanema (PMAM3) atua no segmento de cobre, sendo a maior produtora não integrada de cobre refinado, vergalhões, fios trefilados, laminados, barras, tubos, conexões e ligas. Atualmente, é responsável por 94% do volume de cobre produzido no país. A companhia possui quatro plantas industriais, sendo uma produtora de cobre refinado (ou cobre primário) localizada em Dias d’Ávila (BA) e três de produtos de cobre e ligas – duas em Santo André (SP) e uma em Serra (ES). A logística de distribuição é realizada pela controlada CDPC – Centro de Distribuição de Produtos de Cobre, com unidades na Bahia e no Rio de Janeiro.

O volume de vendas físicas no 3T17 atingiu 44 mil toneladas, + 40% com relação ao 2T17, principalmente originado pela maior colocação de cobre primário no período. Em produtos de cobre, houve aumento de 3 mil toneladas, 13%, com relação ao 2T17, que representaram 59% do volume total neste trimestre.

A receita líquida apresentou aumento de 48% com relação ao 2T17 e queda de 10% com relação ao 3T16. Neste trimestre houve aumento de 70% no faturamento de cobre primário, decorrente principalmente do cumprimento das operações comerciais com catodo, e no desenvolvimento de clientes de cobre primário no mercado interno.

Esta operação também impactou o mix de vendas entre mercado interno e externo, com maior exportação de catodos, a receita advinda do exterior acumulou 60,1% no 3T17. Em Produtos de Cobre, a receita caiu 33% quando comparada ao 3T16, explicada principalmente pela redução de 47% de vergalhões e fios em função das baixas margens apresentadas no mercado interno devido ao excesso de oferta. Em compensação, houve aumento de 16% entre os trimestres 3T17 e 3T16 no faturamento de barras, perfis, arames, laminados, tubos e conexões em decorrência de ações comerciais nos mercados interno e externo.

O CPV do 3T17 atingiu o montante de R$ 898 milhões, queda de 8% comparada ao mesmo trimestre do ano anterior seguindo a redução do volume produzido. O lucro bruto atingiu R$ 58 milhões no 3T17, queda de 29% comparada ao 3T16. A margem bruta caiu 1,7p.p. com relação ao mesmo trimestre de 2016, e atingiu 6% sobre o faturamento no trimestre comentado.

Em despesas operacionais foi reconhecido um passivo fiscal para fins de adesão ao PERT (R$187 milhões), e provisões trabalhistas diversas ainda passíveis de negociação entre as partes (R$26 milhões). Este último fator levou a Paranapanema a registrar saldo Ebitda negativo de R$ 202 milhões no 3T17.

Em setembro de 2017 a Paranapanema finalizou uma reestruturação de seu endividamento, com o alongamento de 86% da dívida bruta, a redução de 22% da dívida líquida (com conversão de R$ 360 milhões de dívida em debêntures conversíveis), e emissão de novas ações no valor de R$ 352 milhões, totalizando uma capitalização de R$ 712 milhões. O aumento de capital contou com a participação de atuais (CEF e Previ) e novos acionistas (Glencore e Mineração Buritirama) e a nova estrutura societária passou a ter predominância de capital privado.

Opinião Magliano

Após este processo de reestruturação acreditamos que está dado o direito da dúvida para a empresa, pois medir uma melhora efetiva só com o fechamento do 4T17 e eventualmente alguma nova capitalização de sócio existente ou adicional. Seguimos acompanhando a modelagem de recuperação desta empresa, que no passado foi uma das principais Blue Chips para os investidores. De qualquer forma o desempenho operacional do 3T17 já mostrou bons avanços com o volume total produzido comparando com o 2T17 registrou um aumento de 35%. Seguimos com recomendação de compra para as ações ON da Paranapanema.

Recomendação: Compra: R$ 2,00.

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