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PMC: Volume de vendas no comércio varejista brasileiro caiu em 18 dos 27 locais pesquisados pelo IBGE em Setembro de 2017

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Na passagem de agosto para setembro de 2017, na série com ajuste sazonal, o comércio varejista registrou avanço em 18 das 27 Unidades da Federação, com Paraíba (3,5%), Amazonas (3,3%), Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (ambos com 3,1%) registrando as taxas mais elevadas em termos de magnitude. Por outro lado, entre os estados que registraram variações negativas frente a agosto, destaca-se: Minas Gerais (-2,0%). Piauí manteve as vendas estáveis frente a agosto.

Em comparação com setembro de 2016, os resultados foram positivos em 23 das 27 Unidades da Federação, com destaques para Mato Grosso (18,1%), Acre (17,3%) e Rondônia (16,7%). As maiores quedas, em termos de magnitude, foram observadas em Goiás (-7,2%); Roraima (-4,5%) e Distrito Federal (-3,1%). Quanto à participação na composição da taxa do varejo, destacaram-se, pela ordem: São Paulo (6,9%), Rio Grande do Sul (12,9%), Paraná (10,4%) e Santa Catarina (15,1%).

Quanto ao comércio varejista ampliado, 25 das 27 Unidades da Federação apresentaram variações positivas na comparação com o mesmo período do ano anterior, com destaque, em termos de volume de vendas, para Tocantins (24,4%); Amazonas (20,8%); e Rio Grande do Sul (20,4%). Em termos de taxas negativas, aparecem Goiás (-8,4%) e Rondônia (-4,0%).

Comércio Varejista Brasileiro em Setembro de 2017

Em síntese, as vendas nacionais, em setembro de 2017, voltaram a mostrar avanço (0,5%), com predomínio de taxas positivas entre as atividades investigadas. Vale destacar que o comportamento positivo observado nesse mês eliminou a perda de 0,4% registrada no mês anterior, quando o varejo interrompeu quatro meses consecutivos de expansão no varejo. Contudo, mesmo com o aumento de ritmo observado no patamar de vendas, o varejo recuperou apenas parte das perdas registradas nos últimos dois anos e ainda se encontra 8,5% abaixo do nível recorde alcançado em novembro de 2014.

No confronto com setembro do ano passado, o comércio varejista permaneceu em expansão (6,4%) pelo sexto mês seguido, registrando a maior variação desde abril de 2014 (6,7%). Ao comparar o 3o Trimestre de 2017 com o mesmo período do ano anterior, observa-se um crescimento de 4,3%, taxa positiva mais elevada desde o 1o Trimestre de 2014 (4,5%). Os sinais de maior dinamismo também ficam evidentes na análise do comportamento do indicador acumulado nos últimos 12 meses que, com recuo de 0,6% até setembro de 2017, prossegue em trajetória de recuperação iniciada em outubro de 2016 (-6,8%).

Entenda a Pesquisa Mensal do Comércio

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor varejista brasileiro.

Iniciada em janeiro de 1995, a pesquisa cobre todo o território nacional e é divulgada mensalmente, após coleta de dados em mais de 5.700 empresas comerciais, selecionadas a partir do cadastro das empresas com vinte ou mais pessoas ocupadas (assalariadas e não assalariadas).

A PMC abrange dez grupos de atividades: combustíveis e lubrificantes; supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; tecidos, vestuário e calçados; móveis e eletrodomésticos; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; equipamentos e materiais para escritório, informática e de comunicação; livros, jornais, revistas e papelaria; outros artigos de uso pessoal e doméstico; veículos e motocicletas, partes e peças; e materiais de construção. Os oito primeiros segmentos listados têm receitas geradas predominantemente na atividade varejista. Já os dois últimos (veículos e motos, partes e peças e materiais de construção), englobam varejo e atacado.

Para realização da pesquisa, o IBGE coleta dados sobre a receita bruta mensal das empresas, proveniente da revenda de mercadorias, não deduzidos os impostos incidentes e nem as vendas canceladas, abatimentos e descontos incondicionais. Também não estão incluídas as receitas financeiras e não-operacionais. A partir da receita bruta de revenda investigada são construídos indicadores para duas variáveis: Receita Nominal de Vendas e Volume de Vendas.

Clique aqui para saber mais detalhes sobre a Pesquisa Mensal do Comércio realizada em Setembro de 2017.

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