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Prepare o bolso: Commodities podem ter mais valorização em 2018

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Conforme artigo publicado no portal da revista Forbes no dia 26 de novembro, o cenário para o próximo ano é de aumento na demanda e redução nos estoques, o que poderá implicar em nova alta no preço do barril. Há exatamente um ano, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) decidiu cortar a produção de petróleo para conter a pressão de consumo. Em outubro deste ano, a Opep reafirmou a decisão: Até final de março de 2018, a produção terá sido reduzida em 1,8 milhão de barris por dia.

Com oferta em queda e demanda em alta, o caminho é um só: aumento de preços. “Atualmente, o barril do petróleo cru (WTI/BRENT) está perto das máximas dos últimos anos. E muitos analistas americanos já falam em preços com 3 dígitos, o que inclusive gera preocupação com o preço da gasolina no mercado do Brasil”, afirma Rilton Brum, sócio da Corretora Elite. Atualmente, o preço do barril deste tipo de petróleo está em US$ 58. No início de 2017, era de US$ 52, e chegou a cair para US$ 43 em julho, antes de se reerguer.

O geologista especializado em petróleo Arthur E. Berman observa que os estoques caíram drasticamente ao longo de 2017, chegando aos índices de cinco anos atrás. As razões são o crescimento acelerado da China e do consumo nos Estados Unidos (onde, por sinal, a produção do gás de xisto estagnou). Berman avalia haver possibilidade para que o barril chegue a ser cotado a US$ 70 no início do próximo ano. Na análise da Opep, que projeta um crescimento da economia mundial de 3,7% em 2018, forçando ainda mais a demanda, o remédio amargo poderá levar o mercado a finalmente se reequilibrar nos próximos meses.

Já o minério de ferro, que teve alta expressiva ao longo deste ano, se manterá em patamares altos, conforme projeções de empresas e especialistas. A Vale projeta que os preços do minério de ferro devem ficar acima dos US$ 65 por tonelada no próximo ano, conforme a diretoria de Minerais Ferrosos e Carvão, alinhado ao valor atual da commodity, na casa dos US$ 68. É um cenário muito diferente ao que se via em janeiro de 2016, quando o minério de ferro vinha cotado abaixo dos US$ 40 a tonelada.

Assim como no caso do petróleo, o minério também surfa na onda chinesa, cujo crescimento da economia tem sido mais vigoroso do que se projetava para o ano corrente, o que aumenta a demanda por aço – que é produzido a partir do minério de ferro e do carvão. Por essa razão, o Banco Mundial reverteu as expectativas de uma queda no preço do minério. “Previa-se que os preços do minério de ferro caíssem 10% no próximo ano, mas uma oferta reduzida deve aumentar os preços dos metais comuns, incluindo chumbo, níquel e zinco”, projetou a instituição em comunicado.

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