Saiba quais são as empresas favoritas nas carteiras recomendadas das corretoras

A queda dos juros básicos para 7,5% neste mês e a expectativa de novas baixas, pelo menos para 7%, o menor nível da história da Selic, juntamente com os sinais mais fortes de retomada da economia puxada pelo consumo das famílias, levaram os analistas das corretoras a reforçarem as indicações de ações ligadas ao varejo em novembro. Lideram as indicações de 12 corretoras, de bancos e independentes, as ações da Lojas Americanas (LAME3), presentes em sete carteiras, empatadas com as da Petrobras (PETR3) (PETR4). Em seguida vêm as ações do Itaú Unibanco (ITUB4), de certa forma também ligado ao varejo, com cinco indicações, mostrando também uma concentração menor das carteiras em relação aos meses anteriores. O aumento da diversificação tem a ver também com o fato de muitos papéis já terem subido bastante neste ano.

Ainda em consumo, há as ações da controladora de shopping centers Iguatemi (IGTA3), na BR Foods (BRFS3), de alimentos industrializados, na RaiaDrogasil (RADL3) e na Ser Educacional (SEER3), todas sensíveis a aumento de renda e redução de endividamento. Banco do Brasil (BBAS3) também entra na lista, completando a carteira de bancos.

A retomada da economia prevista para se acelerar nos próximos meses está presente nas carteiras sugeridas também em CCR (CCRO3), de concessões rodoviárias, na siderúrgica Gerdau (GGBR4) (GGBR3), na construtora MRV (MRVE3), na fabricante de autopeças Iochpe Maxion (MYPK3) e na Rumo Logística (RAIL3). B3 reflete a expectativa do efeito positivo da retomada da economia nas aberturas de capital e emissões de papéis no mercado.

Já como proteção, os papéis das fabricantes de celulose Fibria (FIBR3) e Klabin (KLBN11) podem ser beneficiadas se algo der errado e o dólar subir, beneficiando as duas exportadoras. Vale (VALE3), por sua eficiência e pela recente reestruturação, que pode leva-la ao Novo Mercado em breve, também está nas carteiras, assim com Petrobras, por sua forte reestruturação administrativa e pela expectativa com a venda da BR Distribuidora.

Abaixo, as indicações das corretoras para novembro.

Fonte: Corretoras