O Ibovespa ganhou força no final de pregão e fechou em alta, após o desembargador Leandro Paulsen pedir data para o julgamento do ex-presidente Lula.

Histórico

O indicador teve alta de 1,39%, cotado a 73.813,53 pontos. As ações da MRV (MRVE3) cresceram 4,8%, as da Kroton (KROT3) subiram 4,3% e as da Estácio (ESTC3) valorizaram 3,5%.

Por outro lado, os papéis da Rumo (RAIL3) caíram 2%, os da Usiminas (USIM5) recuaram 1,7% e os da Drograsil (RADL3) desvalorizaram 1,5%.

Após 8 pregões em dezembro, o índice valorizou 2,56%. Já se foram 6 fechamentos positivos contra 2 negativos. Novembro encerrou com 71.970,99 pontos.

Já no comparativo de 2017, após 230 pregões, o Ibovespa subiu 22,56%. Já foram 116 fechamentos positivos contra 114 negativos. Em 2016, o índice fechou com 60.227,29 pontos.

Influências

O índice começou o dia em queda, com os investidores temerosos sobre a Reforma da Previdência, o que deve ser uma tendência a partir de agora, já que o recesso parlamentar esta chegando e pode ser que a medida não seja aprovada este ano.

O governo adiantou para quinta-feira (14) o início das discussões sobre a proposta, como uma forma de averiguar o apoio real que possui. Mas o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que acredita ser difícil que a votação aconteça na semana que vem.

Já no final do dia, o pedido de uma data do desembargador Leandro Paulsen para o julgamento do ex-presidente Lula fez com que o Ibovespa ganhasse força. O julgamento em segunda instância do caso do triplex do Guarujá, no qual o petista já foi condenado, acontecerá no dia 24 de janeiro de 2018.