De acordo com o economista-chefe para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, se a reforma da previdência não for aprovada, então o Banco Central (BC) não deve alterar na taxa Selic na próxima reunião do Comitê de Políticas Monetárias (Copom) em fevereiro.
A derrota da medida poderia provocar uma disparada no dólar frente ao real, interferindo nas expectativas para a inflação, indicou Ramos em nota após examinar a ata do Copom divulgada hoje.
Ramos acredita que caso a Reforma seja aprovada, o BC continuaria com a ciclo de cortes na taxa de juros básico, com uma redução de 0,25 pontos percentuais em fevereiro e outra do mesmo valor em março.
“A meta do Copom para a próxima reunião está longe de ser um comprometimento forte e bem cimentado”, ressalta o economista. Apesar de Ramos apostar no corte de 0,25 pontos percentuais, ele afirma que o documento deixa em aberto uma redução de 0,50 pontos percentuais.