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TOP PICKS: Analistas recomendam foco em prazo maior, diante da chance de volatilidade na Bolsa

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Com a afirmação de que a Reforma da Previdência ficará para fevereiro de 2018, a expectativa é de maior volatilidade nas chamadas Ações Cíclicas (aquelas que possuem o desempenho dependente da economia).  O maior questionamento dos investidores neste momento é sobre o que fazer com esse papéis.

O vaivém das ações pode assustar aqueles que estão menos acostumados com o mercado, por isso os analistas

O analista Vitor Suzaki, da Lerosa Investimentos, diz não enxergar motivos para mudanças na alocação, pois as empresas, de forma geral, após dois anos de cenário econômico mais difícil, estão melhor preparadas para o atual momento adverso. A crise, aliás, fez algumas companhias, como a Magazine Luiza (MGLU3), terem seus modelos de gestão reinventados.

Outras apresentaram significativa melhoria, em termos de redução de custos e estratégia para obter lucro. Ou seja, fizeram a lição de casa. O analista cita como exemplos a Localiza (RENT3) e o Grupo Pão de Açúcar (PCAR4).

Por outro lado, lembra Vitor Suzaki, a probabilidade de crescimento dessas empresas que fizeram a lição de casa, em um cenário de expansão mais vigorosa da economia, é maior. O ideal, portanto, é buscar companhias com histórico de boa gestão e governança corporativa.

A equipe de análise da Magliano também acredita que o investidor deve se apoiar nos bons fundamentos das companhias selecionadas para investimento, em momentos de incertezas na economia.

Para investidores mais experientes, o time do Santander lembra da possibilidade de adotar estratégias sofisticadas, como montar operações “long e short”, apostando na alta de um papel e na queda de outro, simultaneamente.

“A ideia é comprar ações de companhias com bons fundamentos e vender papéis de empresas de perspectivas piores, de modo que a compra da primeira seja financiada pela venda da segunda”, diz Ricardo Vilhar Peretti, analista do banco. “Assim, a operação fica menos direcional (atrelada ao movimento de alta do ativo) e dependente apenas do spread (diferença) entre as duas ações.”

Ele lembra que há ainda os derivativos, que permitem limitar parcial ou totalmente a perda de capital e normalmente incorrem em baixos custos para os investidores. “Nestes casos, é recomendado traçar estratégias de médio a longo prazo, de forma a manter-se protegido por mais tempo”, diz.

Cabe lembrar, no entanto, que essas operações não são indicadas para investidores de primeira viagem, uma vez que podem ocasionar perdas, diante da falta de informações, estudo e orientação.

Entre as ações cíclicas presentes nas carteiras das corretoras estão Magazine Luiza (MGLU3) e EzTec (EZTC), indicações do time da Coinvalores; Carrefour (CRFB3), recomendada pela Guide Investimentos; Pão de Açúcar (PCAR4), que está no portfólio da Lerosa; BRMalls (BRML3), recomendações do Bradesco BBI e da Terra Investimentos; Tenda (TEND3), presente na lista do Bradesco; e CVC (CVCB3), uma das escolhas da equipe do Santander.

Há inúmeras indicações ainda de ações de bancos, que possuem maior correlação com o Índice Bovespa, e podem apresentar volatilidade mais acentuada, a depender do cenário macroeconômico. Itaú Unibanco (ITUB4), por exemplo, integra cinco carteiras, em um total de dez instituições participantes da corretora. Já o Banco do Brasil (BBAS3está no portfólio da XP Investimentos.

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